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Mensaleiros do DF tentam novo mandato na Câmara

O envolvimento no maior escândalo político da história de Brasília, o "mensalão do DEM", não impedirá que diversos deputados distritais, federais e suplentes tentem um mandato nas eleições deste ano. É o caso do deputado distrital Geraldo Naves (DEM),

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.07.2010, 19:32:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:04
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O envolvimento no maior escândalo político da história de Brasília, o "mensalão do DEM", não impedirá que diversos deputados distritais, federais e suplentes tentem um mandato nas eleições deste ano. É o caso do deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que chegou a ficar preso por cerca de 60 dias por tentativa de suborno de uma das testemunhas do caso.

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Ele pediu ontem ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) o registro para tentar a reeleição à Câmara Legislativa. O deputado foi preso com outras cinco pessoas, dentre elas o ex-governador José Roberto Arruda, acusado de tentar subornar uma testemunha da Operação Caixa de Pandora, o jornalista Edson Sombra, para que ele mudasse o depoimento à Polícia Federal.

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Naves entregou um bilhete escrito por Arruda a Edson Sombra e acabou fazendo parte do caso. O deputado negou mais uma vez a denúncia e disse não temer que o envolvimento no "mensalão do DEM" atrapalhe o plano de reeleição.

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Outros quatro deputados distritais e dois suplentes citados como beneficiários do suposto esquema de corrupção também tentarão um mandato na Câmara Legislativa de Brasília. São eles os deputados Benedito Domingos (PP), Aylton Gomes (PR), Rôney Nemer (PMDB) e Benício Tavares (PMDB). Os suplentes Berinaldo Ponte (PP) e Pedro do Ovo (PRP) também participarão do pleito de outubro. Todos são citados em conversas interceptadas pela Polícia Federal como possíveis receptores do dinheiro do esquema e negam as acusações.

Ficha Limpa

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Apesar das acusações, os envolvidos no "mensalão do DEM" não são impedidos de concorrer pela Lei da Ficha Limpa porque ainda não houve condenações sobre o caso. De acordo com a lei, apenas a condenação por decisão colegiada deixa um político inelegível.

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Outros personagens do escândalo, como o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-presidente da Câmara Legislativa Leonardo Prudente, no entanto, não poderão concorrer. Arruda foi preso acusado de tentar subornar uma testemunha, foi expulso do DEM e teve o mandato cassado. Sem legenda, não pode disputar o pleito. Prudente também foi expulso do DEM e renunciou para fugir do processo de cassação na Câmara Legislativa.

Também estarão fora das eleições a ex-deputada Eurides Brito (PMDB), cassada por quebra de decoro, e Júnior Brunelli (PSC), que renunciou ao mandato.

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