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'Sinto muito', diz Kátia Abreu sobre desconforto da JBS com sua indicação

BRASÍLIA, DF - A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse nesta terça-feira (9) que não conversou com o governo sobre a insatisfação do grupo JBS (que controla o frigorífico Friboi) com sua indicação para o posto de ministra da Agricultura.  Abreu disse aind

Da Redação

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Foto: José Cruz/ Agência Senado
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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2014, 14:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:07
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BRASÍLIA, DF - A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse nesta terça-feira (9) que não conversou com o governo sobre a insatisfação do grupo JBS (que controla o frigorífico Friboi) com sua indicação para o posto de ministra da Agricultura. 

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Abreu disse ainda que trabalha pelo país e não por "corporações específicas". 

"Sinto muito se for verdade, mas não acredito que tenha motivos para isso", disse, durante evento na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) em Brasília. 

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"A minha intenção em todos os momentos da minha vida é ter espírito público e trabalhar pelo Brasil e não por corporações específicas", afirmou. 

Maior doadora da campanha de Dilma Rousseff (PT) na eleição deste ano, a JBS fez chegar à presidente seu desconforto com a escolha da senadora para o posto de titular da Agricultura em substituição à Neri Geller (PMDB-MT), segundo reportagem da Folha de S.Paulo. 

A troca contrariou Joesley Batista, um dos donos da empresa, por conta de desavenças entre ele e a senadora no passado. A JBS é uma das maiores companhias do país. 

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Oficialmente, a JBS nega. "Repudiamos veementemente a tentativa de nos colocar contra a senadora, à qual admiramos e respeitamos pelos excelentes serviços prestados ao agronegócio", afirmou. 

O grupo doou R$ 69,7 milhões para a campanha de reeleição de Dilma. 


POSSE 

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A senadora não quis comentar a intenção da presidente de convidá-la para assumir o ministério da Agricultura. "São apenas especulações", afirmou sorrindo. "Vamos aguardar". 

Ela disse, contudo, que o próximo ministro terá grandes desafios, como aumentar o número de mercados das exportações brasileiras do agronegócio. 

"Não queremos ser uma ilha de prosperidade. Queremos que o continente todo cresça", afirmou. 

A CNA estima que o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio deve fechar o ano com crescimento de 3,8% frente a 2013, enquanto a economia brasileira deve ter expansão de apenas 0,29%. 

Já em 2015, por conta da queda no preço das commodities, o agronegócio brasileiro deve desacelerar, terminando o ano com aumento de 2,5% no PIB.

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