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Negromonte diz que levava apenas 'envelopes lacrados' para Youssef

Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, admitiu à Polícia Federal que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef. Ele estava preso desde segunda-feira (24), quando se entregou na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e

Da Redação

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O depoimento foi prestado no dia 24 de novembro, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ficou preso até esta sexta-feira - Foto: Divulgação
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O depoimento foi prestado no dia 24 de novembro, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ficou preso até esta sexta-feira - Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.11.2014, 09:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:28
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Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, admitiu à Polícia Federal que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef. Ele estava preso desde segunda-feira (24), quando se entregou na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e foi solto nesta sexta-feira (29), após decisão judicial. Apontado como transportador de dinheiro de Youssef, ele afirmou em depoimento à Polícia Federal que carregava apenas envelopes lacrados, mas nunca soube o que havia dentro. As informações são do G1.

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Negromonte foi preso na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga, entre outros crimes, desvios de dinheiro da Petrobras e pagamento de propinas a agentes públicos, por parte de empreiteiras que tinham contratos com a estatal. O nome do irmão do ex-ministro surgiu em depoimentos de Alberto Youssef à Justiça Federal.

O depoimento foi prestado no dia 24 de novembro, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ficou preso até esta sexta-feira. O Jornal da Globo e o G1 tiveram acesso ao documento.  De acordo com Negromonte, ele recebia de Youssef R$ 1,5 mil por semana, mas nunca teve a carteira de trabalho assinada, nem outro vínculo empregatício. Ele também afirmou que era responsável por lavar os carros do doleiro.

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Negromonte foi preso na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga, entre outros crimes, desvios de dinheiro da Petrobras e pagamento de propinas a agentes públicos, por parte de empreiteiras que tinham contratos com a estatal. O nome do irmão do ex-ministro surgiu em depoimentos de Alberto Youssef à Justiça Federal.

Ao ser questionado se já havia levado malas ou envelopes a empreiteiras ou a servidores públicos, Negromonte negou e disse que nunca esteve na sede da Petrobras. Quanto a outros endereços, ele também não soube dizer aonde foi para entregar os envelopes a mando de Youssef.

No depoimento, ele ainda admitiu ter contatos com outras pessoas que são citados em processos da Lava Jato, como João Procópio Junqueira, Enivaldo Quadrado, Rafael Angulo e o ex-deputado José Janene, morto em 2010. Negromonte diz que foi apresentado ao doleiro por Janene, que Angulo pagou uma viagem a passeio para ambos no exterior e que era incumbido de levar uma amante do doleiro para passear e ir ao médico.

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