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Brasil vive retrocesso, diz senadora no Dia da Consciência Negra

No dia dedicado à Consciência Negra sete personalidades receberam, do Senado, a Comenda Senador Abdias Nascimento. A honraria, criada para agraciar personalidades que se destacaram na proteção e na promoção da cultura afro-brasileira foi entregue ao minis

Da Redação

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Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
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Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.11.2014, 16:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:43
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No dia dedicado à Consciência Negra sete personalidades receberam, do Senado, a Comenda Senador Abdias Nascimento. A honraria, criada para agraciar personalidades que se destacaram na proteção e na promoção da cultura afro-brasileira foi entregue ao ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); aos músicos Gilberto Gil e Martinho da Vila, e à militante do movimento negro Edna Almeida Lourenço, conhecida como Ekdje Edna de Oiyá.

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Foram agraciados, também, o ator Milton Gonçalves; o professor Silvio Humberto dos Passos Cunha, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na Bahia; e in memoriam, o pescador Francisco José do Nascimento (1839-1914), conhecido como o Dragão do Mar, por sua luta abolicionista no Ceará.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) disse que o país parece enfrentar um retrocesso em relação aos direitos humanos. Ela lembrou casos de injúria racial no futebol, além de intolerância contra religiões de matriz africana e assassinatos de negros.

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"Para mim é também motivo de orgulho duplo pois, por ser alagoano, é impossível de lembrar dessa data sem saudar o quilombo de Palmares e Zumbi", disse o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) durante a sessão especial.

Na solenidade, Martinho da Vila cantou a música Kizomba, Festa da Raça e revelou um desejo: "sonho com o dia em que não haverá a necessidade de movimento negro no Brasil".

Os avanços conseguidos no Parlamento de combate ao preconceito racial, como o Estatuto da Igualdade Racial, foram destacados pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Apesar disso, o senador reconheceu que ainda há muitos problemas no mercado de trabalho e na área de segurança a serem superados.

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"Apelo a todos, às autoridades, para unir forças para acabar com o genocídio da juventude negra. Morrem quase três vezes mais negros do que não negros. Chega! Não podemos permitir que o chicote de ontem seja a bala de hoje", frisou o parlamentar.

Já a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) disse que o país parece enfrentar um retrocesso em relação aos direitos humanos. Ela lembrou casos de injúria racial no futebol, além de intolerância contra religiões de matriz africana e assassinatos de negros.

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