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INSS pode ficar sem metade dos funcionários em três anos, diz TCU

BRASÍLIA, DF- O INSS poderá ficar, num prazo de 3 anos, sem metade de seus servidores. Esse é um dos 15 principais problemas apresentados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em seu diagnóstico sobre os principais gargalos do país. O trabalho foi feito

Da Redação

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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.11.2014, 17:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:50
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BRASÍLIA, DF- O INSS poderá ficar, num prazo de 3 anos, sem metade de seus servidores. Esse é um dos 15 principais problemas apresentados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em seu diagnóstico sobre os principais gargalos do país.

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O trabalho foi feito em parceria com tribunais de contas de Estados e municípios e foi apresentado nesta segunda (17) no seminário Pacto Pela Boa Governança. Foram identificados os três principais problemas de gestão em cinco áreas: saúde, educação, segurança, previdência e infraestrutura.

O TCU ficou responsável pela identificação dos problemas no governo federal. E, no caso da previdência, foi identificado que o INSS está com seu quadro de pessoal desatualizado e que, se não for renovado, há risco de descontinuidade no atendimento do órgão.

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Além desse problema, para o TCU, o atual Regime Geral da Previdência é insustentável. "É uma bomba relógio", afirmou o ministro Augusto Nardes, presidente do TCU, sobre a falta de recursos para continuar pagando as aposentadorias no futuro.

Na área de segurança, o TCU identificou como problemas a "ausência de formalização das políticas de segurança", "vulnerabilidade das fronteiras" e "falta de integração entre os órgãos de segurança". Segundo Nardes, cerca de 20% das instituições policiais não se comunicam com outras nem mesmo dentro de seus estados.

No setor de educação, os gargalos apontados foram a "deficiência no aparelhamento da rede pública", a "falta de definição de padrões mínimos de qualidade no ensino médio" e "evasão no ensino técnico".

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O TCU também apontou que na área da saúde um dos gargalos é a "falha na regulação dos preços de medicamentos". Também foi identificada "desigualdade na prestação de serviços" e "deficiências na gestão de Recursos Humanos e materiais".

Já na Infraestrutura, o TCU voltou a condenar a qualidade dos projetos o que, para o presidente do órgão, leva a falhas e atrasos nas obras públicas. O TCU também apontou que o país tem infraestrutura deficiente para escoar a safra agrícola e os atrasos nas obras do setor elétrico como problemas no setor.


SÃO PAULO

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Em parceria com o TCE (Tribunal de Contas do Estado), foram apresentados os principais gargalos nessas mesmo cinco áreas do estado.

Em segurança pública, os problemas apontados foram "vulnerabilidade na polícia técnica e do instituto de identificação" e "deficiências na estatísticas de inquéritos policiais".

Já na saúde, foram constatados problemas na infraestrutura, no programa Rede de Proteção à Mãe Paulista e nas AMEs (Ambulatórios Médicos Especializados).

Na educação, os auditores apontaram que o governo subutiliza dados do Saresp para o planejamento e falhas no Transporte Escolar e na acessibilidade das escolas. E na infraestrutura, foram apontados problemas no programa Melhor Caminho, de construção de estradas.

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