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Cunha na Presidência da Câmara não traria problema ao governo, diz Temer

BRASÍLIA, DF - O presidente em exercício Michel Temer minimizou nesta quarta-feira (12) os impactos da possível eleição do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), para a Presidência da Casa no ano que vem. Ele é tido como um problema para o Planalto

Da Redação

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Publicado em 13.11.2014, 10:09:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:59
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BRASÍLIA, DF - O presidente em exercício Michel Temer minimizou nesta quarta-feira (12) os impactos da possível eleição do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), para a Presidência da Casa no ano que vem. Ele é tido como um problema para o Planalto por já ter liderado algumas derrotas impostas ao governo.

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Para Temer, no entanto, uma possível eleição de Cunha não traria problemas para a governabilidade do segundo mandato de Dilma Rousseff.

"Não, não traz não [problemas]. Acima de todos nós, acima de mim, do presidente da Câmara, do Senado, de todos os Poderes está a Constituição. A Constituição determina a harmonia entre os poderes. Quem for eleito estará harmonizando a atividade do Legislativo com o Executivo", disse.

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Questionado sobre a sucessão na Câmara, Temer não quis comentar o processo e disse que isso cabe apenas ao Congresso.

"O que eu tinha pra falar eu já falei. Eu não falo mais sobre isso. Esta é uma matéria do Congresso Nacional. E a Câmara e o Senado decidirão da melhor maneira porque é competência do Congresso", disse.


APROXIMAÇÃO

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Temer se reuniu na manhã de hoje com oito deputados do PMDB considerados como integrantes da ala rebelde do partido na Câmara. O encontro durante um café da manhã serviu para que Temer, que também é presidente nacional do partido, se aproximasse dos parlamentares que não o apoiaram durante as eleições.

Segundo Temer, ele e os deputados conversaram sobre a unidade partidária e sobre a proposta que altera a meta do superavit para este ano.

"Estamos cuidando não só de promover a unidade absoluta do PMDB, de um lado, e de outro tratei também um pouco da meta do superavit, que é um assunto que vai ficar para o Congresso", disse, ao chegar no Palácio do Planalto.

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Diante da impossibilidade de cumprir a meta de economia de gastos para pagamento da dívida pública neste ano, o governo encaminhou ao Congresso projeto de lei aumentando o limite de abatimento do superavit primário com gastos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e desonerações concedidas em 2014.

Participaram do café da manhã os deputados Danilo Forte (PMDB-CE), Osmar Terra (PMDB-RS), João Arruda (PMDB-PR), Geraldo Resende (PMDB-MS), Hugo Motta (PMDB-PB), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Fernando Jordão, Marcelo Castro (PMDB-PI) e Alberto Filho (PMDB-PR).

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