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Marta Suplicy pede demissão do Ministério da Cultura

BRASÍLIA, DF - A ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), enviou na manhã desta terça-feira (11) sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff. A informação foi confirmada pela assessoria do ministério. Com isso, ela deve reassumir sua vaga de sen

Da Redação

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Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
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Publicado em 11.11.2014, 12:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:02
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BRASÍLIA, DF - A ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), enviou na manhã desta terça-feira (11) sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff.
A informação foi confirmada pela assessoria do ministério. Com isso, ela deve reassumir sua vaga de senadora, cujo mandato vai ainda até janeiro de 2019.

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Marta tomou posse na pasta da Cultura em setembro de 2012, no lugar da então ministra Ana de Hollanda. Já foi prefeita de São Paulo (2001 a 2004), deputada federal (1995 a 1998) e ministra do Turismo (2007 a 2008).

Sua substituta imediata na pasta é a secretária executiva Ana Cristina Wanzeler, que também já foi superintendente nacional de repasses da Caixa. Ainda não há nome para ser efetivado ao cargo de ministro.

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INCIDENTE
A saída de Marta da equipe de Dilma já era esperada para as próximas semanas após as eleições.

Contra ela, pesava um jantar que ofereceu a partidários do lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. Marta foi porta-voz do "volta Lula".

Ela exonerou os petistas do ministério para dar lugar ao PC do B. Um incidente, porém, foi decisivo para selar seu destino.

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Durante uma carreata na zona sul de São Paulo, Marta se irritou ao saber que seu suplente no Senado, o vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), era quem ocuparia o caminhão reservado à presidente Dilma Rousseff. Para Marta, estava destinado uma vaga no segundo carro alegórico

O incidente ocorreu em setembro, em Santo Amaro, reduto de Antônio Carlos. Marta subiu no carro de Dilma mesmo assim. Antes bateu boca com o presidente do PT, Rui Falcão, dizendo que ela é quem tem voto na região. Não o presidente do partido.

Falcão -que já foi fervoroso aliado de Marta- levou o caso ao conselho da campanha de Dilma. Disse que a situação era insuportável.

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Os petistas se queixavam ainda da tímida participação de Marta na campanha eleitoral. Segundo eles, uma atuação mais apaixonada poderia ter ajudado Dilma em São Paulo, Estado em que perdeu para o então candidato Aécio Neves (PSDB).


SERRA

De volta a seu gabinete no Senado, Marta deverá ser vizinha de José Serra (PSDB), senador eleitor por São Paulo, em uma das alas mais nobres da Casa.
O tucano herdou o escritório de Eduardo Suplicy (PT), que perdeu a cadeira na Casa para Serra após 24 anos de mandato. Nos últimos anos, o petista dividiu os corredores da Ala Dinarte Maris com Marta Suplicy.

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