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Falta de quorum adia pela 3ª vez análise de recurso de André Vargas

MÁRCIO FALCÃO BRASÍLIA, DF - Pela terceira vez, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara adiou, nesta terça-feira (27), a análise do recurso apresentado pelo deputado André Vargas (sem partido-PR) contra seu pedido de cassação aprovado pelo Conselh

Da Redação

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Publicado em 29.10.2014, 10:13:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:25
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MÁRCIO FALCÃO
BRASÍLIA, DF - Pela terceira vez, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara adiou, nesta terça-feira (27), a análise do recurso apresentado pelo deputado André Vargas (sem partido-PR) contra seu pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética da Casa.

O motivo foi, mais uma vez, a falta de quórum. Os deputados retomam nesta terça (28) as atividades depois do segundo turno das eleições. Após mais uma hora de espera, a CCJ registrou presença de 27 parlamentares, sendo que eram necessários 34 para abrir a discussão.

Uma nova sessão foi marcada para esta quarta-feira (28). Enquanto a comissão não analisar o recurso, nenhuma outra matéria pose ser votada.

O petista responde a processo por quebra de decoro parlamentar devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso durante as investigações da Operação Lava Jato, deflagrada pela PF, sendo acusado de participar de um esquema de corrupção na Petrobras que, segundo a PF, movimentou R$ 10 bilhões.

Vargas responde por dois episódios: um voo em um jatinho emprestado pelo doleiro e o suposto uso de influência do parlamentar junto ao Ministério da Saúde para viabilizar um contrato da Labogen com o órgão para a formalização de um contrato de R$ 35 milhões para produção de medicamentos.

No início de setembro, o relator do recurso na CCJ, Sérgio Zveiter (PSD-RJ) apresentou um parecer contrário ao pedido de Vargas. Ele considerou que o processo contra o ex-petista no Conselho de Ética seguiu as normas regimentais e constitucionais e garantiu o direito de defesa.

No recurso apresentado, a defesa de Vargas questionou a dispensa de algumas testemunhas e o fato de que Vargas não foi ouvido pelo colegiado, além da inclusão de alguns conselheiros no dia da votação do relatório final com a recomendação pela cassação do mandato e ilicitude de algumas provas.

Se a maioria dos deputados da CCJ concordar com o entendimento de Zveiter, o recurso é negado e a recomendação de cassação do mandato de Vargas segue para a Presidência da Câmara. Caberá ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), colocar a matéria em votação no plenário.

A recomendação pela cassação do mandato de Vargas foi aprovado em 20 de agosto por unanimidade no Conselho de Ética. O parecer havia sido apresentado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) no último dia 6 de agosto.

Vargas respondeu ao processo por quebra de decoro parlamentar devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef em dois episódios: um voo em um jatinho emprestado pelo doleiro e o suposto uso de influência do parlamentar junto ao Ministério da Saúde para viabilizar um contrato da Labogen com o órgão para a formalização de um contrato de R$ 35 milhões para produção de medicamentos.

Além do processo na Câmara, Vargas enfrenta outra batalha judicial. Nesta terça-feira (14), a ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luciana Lóssio votou para que Vargas perca seu mandato por infidelidade partidária por ele ter saído do PT após as denúncias que ligaram seu nome ao de Youssef. Depois do voto, um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes suspendeu o julgamento, que não tem data para ser retomado.

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