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Parceria viabiliza projeto para ressocialização de presos

Um projeto capaz de ajudar inúmeros detentos que cumpriram suas penas a se reintegrarem na sociedade. Assim foi apresentada, na Câmara de Apucarana, a parceria que está sendo feita pela Associação Filantrópica e Missionária Projeto Resgate (Afimipre),

Da Redação

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 Luzeni Alves Pamplona, presidente da Afimipre, durante pronunciamento na Câmara
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Luzeni Alves Pamplona, presidente da Afimipre, durante pronunciamento na Câmara
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.04.2010, 07:17:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:04
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Um projeto capaz de ajudar inúmeros detentos que cumpriram suas penas a se reintegrarem na sociedade. Assim foi apresentada, na Câmara de Apucarana, a parceria que está sendo feita pela Associação Filantrópica e Missionária Projeto Resgate (Afimipre), a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul (Fafijan), através do curso de Psicologia, e o Ministério Público. “Uma considerável parte do globo terrestre passa fome e sede. A argamassa que nos sustentava parece ruir”, afirmou Luzeni Alves Pamplona, presidente da Afimipre, ao falar sobre o aumento nos índices de criminalidade. Ela e o vice-diretor da Fafijan, Jorge Dovhepoly, estiveram na Câmara, onde acompanharam a votação do projeto de lei de autoria do presidente do Legislativo, Mauro Bertoli (PTB), que declara de utilidade pública a Afimipre.

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Segundo ela, a Fafijan vai fornecer a mão-de-obra, enquanto o MP fornecerá os dados sobre o perfil dos egressos. “Com o projeto, esperamos um convênio que garanta condições básicas de atendimento”, acrescentou Luzeni, afirmando que a associação dispõe de uma sala na sede do mini-presídio de Apucarana, onde será feita toda a triagem. “Vamos buscar parceria com as entidades, como a Acia, na busca da reinserção na sociedade e no mercado de trabalho daqueles que cumpriram suas penas”, observou Luzeni.

Dovhepoly, também se mostrou empolgado com o projeto. “Abraçamos esta causa pela nobreza que ela tem. Não nos basta formar profissionais. Temos que mostrar as necessidades que o mercado e a sociedade têm”, argumentou. Os acadêmicos de Psicologia vão desenvolver as atividades de apoio aos egressos como parte do próprio curso, que já está no sétimo período. O preso que é colocado em liberdade condicional ou que cumpre pena em regime aberto precisa de acompanhamento, devendo se apresentar mensalmente e comprovar que está trabalhando, ainda que de maneira informal. Para a maioria dos benefícios, esses procedimentos precisam ser adotados por dois anos. “É aí que entra o Projeto Resgate. O egresso vai entrar em contato e seguir o plano de ressocialização, daí a importância de um acompanhamento psicológico”, finaliza Jorge Dovhepoly.

 

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