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Dilma e Aécio recebem equipes para discutir estratégias do segundo turno

Os dois candidatos que vão disputar o segundo turno para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), vão passar esta segunda-feira (6) em reuniões fechadas com aliados e assessores para definir estratégias para esta nova fase da

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Publicado em 06.10.2014, 16:13:00 Editado em 27.04.2020, 20:07:32
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Os dois candidatos que vão disputar o segundo turno para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), vão passar esta segunda-feira (6) em reuniões fechadas com aliados e assessores para definir estratégias para esta nova fase da campanha.

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A presidente recebeu integrantes de sua equipe na residência oficial da Presidência, o Palácio da Alvorada, em Brasília. Entre os participantes do encontro estavam o presidente do PT e coordenador-geral da campanha, Rui Falcão, o ministro licenciado Miguel Rossetto, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), o ex-ministro no governo Lula Franklin Martins (Comunicação Social), responsável pela campanha na internet, e Gilles Azevedo, ex-chefe de gabinete de Dilma e que agora coordena a agenda da candidata.

Segundo a assessoria da campanha de Dilma, ainda não há previsão de que ela tenha agenda pública ou conceda entrevista coletiva nesta segunda.

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Aécio vai se reunir a portas fechadas com assessores e aliados em São Paulo. O candidato também não tem previsão de compromisso público, mas, segundo a assessoria, pode dar entrevista no comitê da campanha na capital paulista.

Resultado

Dilma chegou ao segundo turno ao obter 41,59% dos votos válidos (43,2 milhões de eleitores). Aecio teve 33,55% dos votos (34,8 milhões de eleitores).

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No segundo turno, um dos primeiros desafios que surgem tanto para o PT como para o PSDB é buscar apoio do PSB, da candidata Marina Silva, que ficou em terceiro lugar no pleito, com 21,32% (22,1 milhões de votos).

Também na noite de domingo, Marina disse que decidirá com o PSB se apoiará Dilma ou Aécio no 2º turno.

Será a quarta vez consecutiva que candidatos de PT e PSDB disputarão o segundo turno – em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu José Serra (PSDB); em 2006, Lula se reelegeu contra Geraldo Alckmin (PSDB); em 2010, Dilma superou Serra.

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Nesta eleição, Dilma venceu em 15 estados, Aécio em nove e no Distrito Federal, e Marina em dois. Veja o mapa e uma comparação com o desempenho dos candidatos de 2010.

Campanha

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A campanha foi marcada pela troca de ataques entre os candidatos. A ascensão de Marina, logo após a comoção provocada pela morte de Campos, fez com que se tornassem mais duros os discursos dos adversários. Em eventos de campanha e na propaganda da TV, Dilma pedia com frequência aos eleitores que votassem contra o "retrocesso" e a favor das "conquistas sociais", ao que a campanha de Marina respondia dizendo que rival adotava “discurso do medo” e fazia “terrorismo eleitoral”.

Uma das principais polêmicas se deu em torno da divulgação dos programas de governo. Primeira a apresentar suas propostas, Marina Silva foi alvo de críticas por ter alterado, no dia seguinte à divulgação do programa, o capítulo de políticas para a população LGBT, retirando o apoio à criminalização da homofobia. Ela também foi objeto de críticas de Dilma por defender a autonomia do Banco Central. Aécio também disparou contra a candidata do PSB, acusando-a de mudar frequentemente de posição.

Os embates também envolveram Dilma e Aécio. O tucano explorou durante a campanha o tema "corrupção" na Petrobras, responsabilizando o atual governo pelos escândalos que envolveram a estatal e culminaram na prisão, pela Polícia Federal (PF), de um ex-diretor acusado de desviar dinheiro da empresa. Dilma se defendeu dizendo que a PF teve autonomia para investigar e os casos de corrupção não eram escondidos "debaixo do tapete".

No campo da economia, a petista acusou os tucanos de terem "quebrado" o Brasil três vezes durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e de terem intenção de privatizar a Petrobras. Aécio, por sua vez, repetia que o governo perdeu o controle da inflação e que o país parou de crescer na gestão Dilma.

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