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Câmara Municipal reprova contas e Pegorer (PMDB) fica inelegível

Por 9 votos a 2, a Câmara de Apucarana seguiu parecer da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento da Casa e reprovou ontem à noite, durante sessão ordinária, as contas do ex-prefeito Valter Aparecido Pegorer (PMDB) relativas ao exercício de 2008. As con

Da Redação

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O TNONLINE transmite a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Apucarana desta terça-feira (15) à noite - Foto: TNONLINE
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O TNONLINE transmite a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Apucarana desta terça-feira (15) à noite - Foto: TNONLINE
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.09.2014, 08:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:16
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Por 9 votos a 2, a Câmara de Apucarana seguiu parecer da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento da Casa e reprovou ontem à noite, durante sessão ordinária, as contas do ex-prefeito Valter Aparecido Pegorer (PMDB) relativas ao exercício de 2008. As contas de Pegorer tinham sido aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) com ressalvas. Com a decisão, Pegorer entra automaticamente no rol dos inelegíveis, de acordo com a Lei da Ficha Limpa. O ex-prefeito, no entanto, já informou que vai recorrer da decisão do Legislativo na Justiça.

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Os únicos vereadores que votaram contra a reprovação das contas do ex-prefeito apucaranense foram Telma Reis (PMDB) e Luciano Molina (PSDB).

Pesa contra Pegorer o fato de ele ter deixado uma dívida em torno de R$ 2,7 milhões para o exercício seguinte de 2009, sem previsão de caixa, além de reter encargos de INSS e FGTS descontados do funcionalismo na folha de pagamento, elevando a dívida para R$ 5,3 milhões.

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Segundo relatório da comissão, além do déficit de R$ 2,7 milhões, Pegorer também não pagou R$ 2,4 milhões de INSS e R$ 188 mil de FGTS descontados da folha de pagamento e não recolhidos junto aos órgãos federais.

O ex-prefeito participou da sessão ontem à noite. Ele argumentou que as suas contas passaram por todas as fases de análise do Tribunal de Contas e em todas os técnicos opinaram pela aprovação, com ressalvas. Ele observa que ressalvas são recomendações e não desvio de dinheiro, o que acarretaria em prejuízo aos cofres públicos.

Pegorer insistiu que os vereadores votassem com consciência, lisura e serenidade e fizessem um julgamento técnico e não político.

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“Vocês estão julgando não a minha pessoa, mas a minha administração, a cidade”, observou Pegorer. Ele frisou que esteve no Legislativo não para se defender, mas para fazer esclarecimentos daquilo que está no processo do Tribunal.

No entanto, o ex-prefeito não convenceu a maioria dos vereadores, que votou pela rejeição das contas. “Fica aqui minha indignação com aqueles vereadores que fazem o voto de cabresto”, disse após a votação.

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