SÃO PAULO, SP - Em mais um ataque público, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, acusou nesta terça-feira (19) o governador Geraldo Alckmin (PSDB) de colocar o partido à frente dos interesses dos paulistas.
Segundo Padilha, Alckmin não quis fechar parcerias com o governo federal em ações para investimento nas áreas de saúde. Padilha fez corpo a corpo no centro de São Paulo e depois fez uma visita a região da Cracolândia.
"Nós colocamos a disposição R$ 500 milhões para Estados e municípios. O governo do Estado não quis fazer parcerias. O atual governador sempre coloca o partido na frente do interesse da população de São Paulo. Os municípios começaram a usar [ a verba liberada pelo governo]", disse o petista.
Ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, o candidato destacou ações da Prefeitura de São Paulo para monitorar e tratar usuários de drogas, mas não fez referência direta ao programa Braços Abertos.
Questionado sobre as vaias que Alckmin recebeu em evento nesta terça durante visita ao metrô, Padilha disse que o gesto é reflexo do início da campanha.
"Não sou eu que tenho que comentar [as vais]. A campanha começou. O mundo da propaganda acabou, muitas vezes o atual governador vive no mundo da propaganda. Outro dia, vi ele falar que está construindo 100 quilômetros de metrô, mas só estou vendo placa. Placa tem bastante, de construção concreta foram menos de dois quilômetros por ano. Ele governa o Estado há 20 anos e não tirou o metrô da capital", afirmou.
O petista não se comprometeu, no entanto, com a construção de um número de quilômetros. Ele garante expandir para a região metropolitana. "Não vou falar de quilômetros porque não adianta falar em quilômetros na avenida Paulista. O que eles prometeram até 2030, vamos fazer até 2020", afirmou.
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