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Sentimento de mudança e economia fraca levam ao 2º turno, diz Aécio

RIO DE JANEIRO, RJ - O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, comemorou nesta sexta-feira (18) o resultado da pesquisa Datafolha, na qual o político aparece tecnicamente empatado com a presidente Dilma Rousseff (PT) num eventual segund

Da Redação

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Sentimento de mudança e economia fraca levam ao 2º turno, diz Aécio
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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.07.2014, 16:54:00 Editado em 27.04.2020, 20:11:27
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RIO DE JANEIRO, RJ - O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, comemorou nesta sexta-feira (18) o resultado da pesquisa Datafolha, na qual o político aparece tecnicamente empatado com a presidente Dilma Rousseff (PT) num eventual segundo turno.

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"É mais uma que confirmação de que teremos o segundo turno. É cada vez mais concerta a possibilidade de segundo turno".

A possibilidade crescente de a eleição ser definida em duas rodadas é, segundo Neves, resultado de um "um sentimento crescente de mudança e de cansaço com tudo isso que está aí". O tucano citou a "incapacidade de gestão" do atual governo e a piora dos indicadores econômicos. "A inflação [mais alta], acompanhada de um crescimento pífio [da economia], o menor dos países da região."

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Analistas esperam uma expansão do PIB da ordem de 1% em 2014. Já a inflação em 12 meses superou o teto da meta em junho - de 6,5% - atingindo 6,52%, segundo o IPCA.

Neves disse ainda que a "a incapacidade de gestão transformou o país em cemitério de obras inacabadas, com sobrepreço por toda a parte".

"[Mas] o que é mais grave é que deixamos de avançar nos indicadores sociais. A saúde pública é trágica e a educação no Brasil continua sendo de péssima qualidade. Há ainda uma omissão gravíssima do governo federal na segurança pública."

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Somados, diz, esses fatores vão levar a disputa em dois turno. "O conjunto da obra do atual governo, que falhou em praticamente todas as áreas, é que tem levado a esse sentimento de insatisfação e cansaço, que se reflete nas pesquisas."


SÃO PAULO

O tucano ressaltou ainda seu crescimento em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde o Datafolha aponta empate entre ele e Dilma - ambos 25%.

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"Estou extremamente feliz [com o resultado geral da pesquisa], em especial com o resultado de São Paulo". Ele vinculou o crescimento no principal Estado do país à aliança com o atual governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB) - que, segundo a pesquisa, seria eleito já no primeiro turno, com 54% das intenções de voto - e ao discurso da "eficiência" e da "meritocrácia".

A medida que os candidatos da oposição se tornam mais conhecidos, diz, avançam nas pesquisas. "Cabe a nós, candidatos da oposição, mostrar que somos opções da mudança", disse.

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Com 36% das intenções de voto na simulação de primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, mantém a liderança da disputa pelo Palácio do Planalto. Mas, pela primeira vez, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aparece tecnicamente empatado com ela no teste de segundo turno.

Segundo o Datafolha, se o turno final da disputa fosse hoje, Dilma teria 44% dos votos, Aécio alcançaria 40%. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos, eles estão na situação limite de empate técnico.

Num eventual disputa de segundo turno contra o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o resultado seria 45% para Dilma contra 38% para Campos. É também a menor diferença entre os dois na série de nove pesquisas do Datafolha com este cenário desde agosto de 2013.

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Em relação à pesquisa anterior, feita no começo do mês, o quadro do primeiro turno apresenta pouca diferença. Em 15 dias, Dilma oscilou de 38% para 36%. Aécio manteve os 20%. Campos oscilou de 9% para 8%.

Juntos, todos os rivais de Dilma também somam 36%. Considerando a margem de erro, portanto, não é possível dizer se haveria ou não segundo turno se a disputa fosse hoje.

Para Neves, os dados mostram que "será uma eleição difícil para quem vai disputar com quem está no poder e utiliza sem limites a estrutura pública em benefício de um projeto eleitoral".


VISITA AO CARDEAL

Em sua agenda no Rio, Neves visitou o arcebispo do Rio, cardeal D. Orani João Tempesta. Segundo Aécio, foi um encontro "mais de caráter pessoal" do que político, embora tenham conversado sobre valores, que hoje em dia estão em falta na vida pública brasileira."

Ao iniciar sua fala, Neves disse que veio tomar a benção de D. Orani. Católico, Neves é primo distante de D. Lucas Moreira Neves, cardeal morto em 2002, que foi arcebispo primaz do Brasil, em Salvador, e primeiro brasileiro e comandar uma congregação da cúria romana - foi de 1988 até a sua morte Prefeito da Congregação para os Bispos.

O tucano estava acompanhado do candidato à vice no Rio na chapa do governador Luiz Fernando Pezão, Francisco Dornelles, senador pelo PP e seu tio.

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