O juiz federal do Paraná Sérgio Moro determinou nesta terça-feira (15) a abertura de nova ação penal contra o doleiro Alberto Youssef e mais nove pessoas pelo suposto envolvimento na ocultação da origem de R$ 1,16 milhão oriundos do esquema do mensalão do PT.
Com a decisão, os dez passarão a ser réus no processo e ainda terão de ser julgados pela acusação.
Youssef está preso desde março por suspeita de comandar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro revelado pela Operação Lava Jato. O esquema, de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.
Pela suposta relação com o mensalão do PT, Moro também decretou a prisão de Yousseff, embora ele já esteja detido devido à Operação Lava Jato. Outros três tiveram prisão decretada em razão da mesma ação: o doleiro Carlos Habib Chater, Ediel Viana da Silva e Carlos Alberto Pereira da Costa. Eles também foram presos após a deflagração da Lava Jato.
O juiz citou na decisão ainda que a decretação de nova prisão em relação a Youssef e seu grupo ocorre porque há, no caso, "dedicação profissional e habitual ao crime". A nova prisão poderá prejudicar os acusados porque, caso obtenham decisão favorável à liberdade em outros processos, não poderão ser soltos.
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