RIO DE JANEIRO, RJ - A Petrobras iniciou, às 11h30 desta terça-feira (1º), com a presença da presidente Dilma Rousseff, a cerimônia em comemoração à produção de 500 mil barris de petróleo extraídos da camada pré-sal por dia, na sede da Petrobras, no Rio.
De acordo com a empresa, a marca foi atingida no dia 24 de junho e hoje está em 515 mil barris por dia.
A cerimônia ocorre uma semana depois de a Petrobras anunciar ter fechado acordo com o governo para extrair volumes adicionais de petróleo em área do pré-sal já explorada pela empresa, mas que ainda não produz petróleo.
A operação recebeu críticas pelo fato de a empresa ter de desembolsar R$ 15 bilhões até 2018 em momento em que o caixa está pressionado com dívidas, programa de investimento e defasagem no preço dos combustíveis. A produção nessas novas áreas autorizadas pelo governo só trará receita à companhia em 2021, quando for iniciada.
O volume de produção de petróleo atingido no pré-sal representa, de acordo com a Petrobras, 22% da produção total da empresa no Brasil.
Da produção diária no pré-sal, 78%, ou 406 mil barris, pertencem à Petrobras. O resto corresponde à participação das sócias da Petrobras nos reservatórios.
A Petrobras divulgou nota em que ressalta que "a contribuição do pré-sal será decisiva para alcançar as metas estabelecidas em seu plano de negócios e gestão para o período de 2014 a 2018".
A empresa lembra que duas novas plataformas entrarão em operação ainda este ano no pré-sal da Bacia de Santos, com capacidade para produzir 150 mil barris cada.
Segundo a Petrobras, foram necessários 21 anos para a produção na Bacia de Campos atingir este patamar. Na província do pré-sal, passaram-se oito anos desde a descoberta do primeiro grande reservatório no pré-sal, em 2006.
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