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Fim do prazo para alianças aumenta pressão sobre Osmar

A Comissão Executiva Nacional do PDT se reúne hoje para decidir se os Diretórios Estaduais serão obrigados a seguir a aliança com petistas em torno da candidatura presidencial de Dilma Roussef (PT) ou se estarão liberados para buscar os próprios acordo

Da Redação

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 Para Osmar dúvidas sobre as alianças emperram sua decisão
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Para Osmar dúvidas sobre as alianças emperram sua decisão
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.06.2010, 07:44:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:54
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A Comissão Executiva Nacional do PDT se reúne hoje para decidir se os Diretórios Estaduais serão obrigados a seguir a aliança com petistas em torno da candidatura presidencial de Dilma Roussef (PT) ou se estarão liberados para buscar os próprios acordos que favoreçam os projetos locais. A manifestação dos caciques pedetistas aumentará a pressão sobre o senador Osmar Dias (PDT), que tem usado a indefinição nacional como argumento para postergar a decisão de seu futuro eleitoral. A partir da orientação de Brasília, Dias terá que encaminhar sua situação no Paraná e decidir se enfrenta o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), na disputa pelo governo ou se alia ao tucano e concorre a reeleição.

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No último sábado, após a convenção nacional que delegou a decisão sobre coligações regionais para a Executiva, Dias chegou a dizer que a tendência é pela restrição ao apoio ao presidenciável tucano, José Serra.

Também é aguardada a resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a consulta protocolada pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O parlamentar questiona se o candidato, detentor ou não de mandato eletivo, pode fazer campanha nacional para candidato de outra coligação.

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Caso a Corte do TSE entenda que não é possível e decida reeditar uma espécie de verticalização – obriga os partidos a seguirem nos estados as alianças nacionais - a possível aliança entre pedetistas e tucanos no Paraná ficaria praticamente inviabilizada, uma vez que Dias não poderia subir no palanque ou participar de manifestações favoráveis a Serra.

Os tucanos, que realizam convenção estadual no próximo sábado, cogitam inclusive a possibilidade de deixar em aberto uma das vagas para candidatura ao Senado, que ficaria a espera de Dias. A outra vaga já é ocupada pelo deputado federal Ricardo Barros (PP).

Se de um lado, o PSDB faz pressão pela desistência do pedetista em concorrer ao governo, de outro os petistas trabalham para viabilizar o projeto eleitoral do senador e garantir assim um palanque forte no Paraná para a presidenciável Dilma Roussef. Os esforços petistas estão voltados para o governador Orlando Pessuti (PMDB), a quem tentam convencer a desistir de disputar a reeleição e apoiar Dias. Neste cenário, os peemedebistas teriam inclusive direito de indicar o candidato a vice-governador. Os deputado federais Marcelo Almeida e Rodrigo Rocha Loures são os mais cotados.

Pessuti porém tem afirmado reiteradamente que não abre mão da candidatura.

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