A pré-candidata a vice-presidente da República pelo PSB, Marina Silva, afirmou neste sábado (7) em nota divulgada em sua página no Facebook que considera um “equívoco” o diretório do partido em São Paulo apoiar o projeto político do PSDB nas eleições deste ano. Marina compõe a chapa que tem o presidente do PSB, Eduardo Campos, como provável candidato à presidência da República.
Nesta sexta-feira (6), em votação unânime, os membros do diretório do PSB em São Paulo aprovaram o indicativo de coligação do partido com o PSDB nas eleições de outubro. O PSDB deverá tentar reeleger Geraldo Alckmin para o cargo de governador. Os membros do PSB também apoiaram a candidatura do deputado federal Márcio França, presidente estadual do PSB, como vice de Alckmin.
Marina se aliou a Eduardo Campos por não ter conseguido fundar a Rede Sustentabilidade, partido que lhe permitiria lançar candidatura própria. “Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco”, declarou Marina em nota.
A pré-candidata defende que o PSB mantenha independência no estado e lance candidatura própria. A expectativa de Marina é que a decisão do diretório do PSB seja alterada na convenção estadual da sigla. "Desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo."
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