O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve indicar na segunda-feira (19) os nomes que faltam para compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Até a manhã de sexta (16), apenas o PT (com duas vagas) e o Pros (com uma vaga) da Câmara dos Deputados não haviam designado seus representantes na comissão.
No Senado, não havia ainda indicações do Bloco de Apoio ao Governo (PT-PDT-PSB-PCdoB-Psol-PRB) e do Bloco Parlamentar da Maioria (PMDB-PP-PSD-PV). Cada bloco tem direito a cinco vagas. A CPMI será composta por 16 deputados e 16 senadores como titulares.
Renan Calheiros afirmou ontem que vai adotar os mesmos critérios de indicação de nomes já usados para a CPI exclusiva do Senado. Pelas regras, as lideranças partidárias têm prazo de até cinco sessões da Câmara dos Deputados para apontar os membros de CPIs. Se não o fizerem, o presidente do Senado, que também preside a Mesa do Congresso Nacional, deverá escolhê-los em até três sessões.
“A única coisa que depende do presidente e eu vou fazer no prazo é a indicação dos nomes dos partidos que não indicarem. Vou seguir os mesmos prazos que segui com a CPI do Senado”, afirmou Renan.
Com a designação dos nomes, a CPMI da Petrobras poderá começar a trabalhar logo em seguida. A primeira reunião deve ser convocada pelo integrante mais velho, que também deve coordenar a eleição do presidente da comissão. Cabe ao presidente eleito a escolha do relator.
Outra CPI para investigar a Petrobras foi instalada no Senado na última quarta (14). A comissão, que é presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e tem como relator o senador José Pimentel (PT-CE), marcou o primeiro depoimento para terça (20). Vai ser ouvido o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.
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