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Ação penal investiga divisão de salários no Legislativo

A 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana realizou nesta terça-feira (08) uma Audiência de Instrução e Julgamento para investigar denúncias de divisão de salários na Câmara de Vereadores do Município, conforme ação penal impetrada pelo Ministério Público

Da Redação

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Ação penal investiga divisão de salários no Legislativo
Icone Camera Foto por Foto: Delair Garcia
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.04.2014, 09:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:16:24
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A 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana realizou nesta terça-feira (08) uma Audiência de Instrução e Julgamento para investigar denúncias de divisão de salários na Câmara de Vereadores do Município, conforme ação penal impetrada pelo Ministério Público.

A acusação pesa sobre o ex-presidente da Câmara no período 2011/2012, Alcides Ramos Júnior (DEM). De acordo com o processo, ele teria contratado alguns servidores comissionados para trabalhar na Câmara, porém sob a condição de eles devolverem parte de seus salários ao vereador visando formar um caixa para custear sua campanha eleitoral na disputa pela reeleição no pleito de 2012. O montante devolvido seria em torno de R$ 177 mil. Além de Alcides, também esses servidores acabaram sendo citados como réus. São eles Thiago Henrique Camotti, Henslei Rocha Burihan e Raquel Michele Garcia.

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A audiência, no salão do júri do Fórum Desembargador Clotário Portugal, foi presidida pelo juiz substituto da 1ª Vara Criminal, Fernando Andreoni Vasconcellos, tendo no interrogatório o promotor do Patrimônio Público, Eduardo Cabrini, autor do inquérito, e advogados.

Segundo o promotor Eduardo Cabrini, os depoimentos confirmaram aquilo que está na ação, ou seja, que houve divisão de salários na Câmara de Apucarana. “Passou tanto tempo e essas testemunhas que já haviam sido inquiridas no processo confirmaram tudo que falaram, o que lhes dá credibilidade”, disse. “A audiência mostrou provas para que a denúncia seja julgada procedente”, completou.

A Vara Criminal ainda vai ouvir testemunhos através de cinco cartas precatórias, que são de municípios da região, de Curitiba e até da Bahia. Na sequência serão ouvidos os réus. Depois disso haverá as ponderações finais das partes envolvidas e a sentença final do juiz.

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