O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu adiar para as próximas semanas as trocas em seu secretariado em uma tentativa de reacomodar na administração estadual partidos que poderão apoiar a sua reeleição.
Ontem em reunião na sede do governo paulista, o tucano anunciou a permanência na Casa Civil do secretário Edson Aparecido e a saída dos secretários que disputarão as eleições deste ano. As exonerações foram publicadas na edição de hoje do "Diário Oficial".
Em seus lugares, ficarão, por enquanto, os secretários-adjuntos. Com a exceção de Saneamento, que deve ser mantido o presidente estadual do PV, Marco Antônio Mroz, os demais serão substituídos.
O PRB, que detém o Desenvolvimento Social, tem cobrado do governo estadual a indicação também do comando da Fundação Procon de São Paulo. O PTB, atualmente em Esporte, pode ser realocado para Justiça.
Em troca do apoio do PP, o governo de São Paulo considera acomodar o partido, que detinha o controle da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), na Habitação.
Na última segunda-feira, Aparecido reuniu-se com o presidente estadual da sigla, Paulo Maluf, na casa do pepista, na capital paulista. Os dois ficaram de marcar um novo encontro na próxima semana, após conversa de Maluf com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira.
Para o Desenvolvimento Econômico, pasta comandada pelo DEM, o governador ainda não decidiu se indicará para o posto Marcos Cintra, indicado pelo ex-secretário Rodrigo Garcia, ou João Otaviano Machado Neto, ex-secretário municipal de Serviços e Obras na gestão de Celso Pitta (1997-2001).
Deixe seu comentário sobre: "Para acomodar aliados, Alckmin adia trocas no secretariado"