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Valério e ex-sócios são condenados por remessa do mensalão tucano

Por Paulo Peixoto SÃO PAULO, SP, 7 de março (Folhapress) - O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, juntamente com seus ex-sócios na SMPB, foi mais uma vez condenado, agora pela Justiça Federal em Minas Gerais, pelo envio de dinheiro ilegalmente

Da Redação

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Publicado em 07.03.2014, 18:11:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:53
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Por Paulo Peixoto

SÃO PAULO, SP, 7 de março (Folhapress) - O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, juntamente com seus ex-sócios na SMPB, foi mais uma vez condenado, agora pela Justiça Federal em Minas Gerais, pelo envio de dinheiro ilegalmente para o exterior.

Parte do dinheiro remetido ao exterior, segundo a Justiça, é oriunda do chamado esquema do mensalão tucano, cuja denúncia contida na ação que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) fala em desvio de recursos públicos do governo de Minas, sob comando do PSDB, em 1998.

Valério, Cristiano Paz e Ramon Rollerbach foram condenados a nove anos e dois meses de prisão, cada um, pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A condenação, ocorrida em dezembro, só agora foi divulgada.

A denúncia fala em envio ilegal ao exterior, entre os anos de 1998 e 2000, de "montante superior a US$ 628 mil (cerca de R$ 1,5 milhão)". Foram 23 remessas, no total.

Valério e seus ex-sócios, que negam a acusação, foram condenados também no mensalão petista e cumprem pena em um presídio em Brasília.

No mês passado, Valério e Rogério Tolentino (ex-advogado e ex-sócio de Valério também preso no mensalão do PT) foram condenados em primeira instância por corrupção em um processo derivado do mensalão tucano. As penas de dois anos e dois meses de reclusão foram substituídas por prestação de serviços e multa no valor de 150 salários mínimos.

A nova condenação de Valério não se deu por investigação derivada da ação do mensalão tucano, mas de uma investigação da chamada força-tarefa do Banestado (banco do Paraná), que apurou remessas ilegais de recursos para o exterior, por meio de uma conta chamada Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York (EUA).

Na sua sentença, a juíza Rogéria Debelli cita a "estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda Ltda, SMP&B Comunicação Ltda e seus sócios".

Ela se referia ao mensalão tucano, que tem o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) e o senador Clésio Andrade (PMDB) como um dos 11 réus.

O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, disse que já recorreu dessa decisão. Segundo ele, o argumento usado é que "a condenação é injusta e que os acusados são inocentes".

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