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Dilma diz que chega a seu 4º ano cumprindo promessas

BRASÍLIA, DF, 3 de fevereiro (Folhapress) - Em discurso na cerimônia de posse de novos ministros, a presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que chega a seu quarto ano de mandato "seguindo as diretrizes" do que prometeu durante a campanha de 2010. Ela fez u

Da Redação

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Dilma diz que chega a seu 4º ano cumprindo promessas (Arquivo)
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Dilma diz que chega a seu 4º ano cumprindo promessas (Arquivo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2014, 15:26:00 Editado em 27.04.2020, 20:19:15
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BRASÍLIA, DF, 3 de fevereiro (Folhapress) - Em discurso na cerimônia de posse de novos ministros, a presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que chega a seu quarto ano de mandato "seguindo as diretrizes" do que prometeu durante a campanha de 2010. Ela fez um balanço de seus três anos na Presidência e defendeu os "fundamentos macroeconômicos" que asseguraram, segundo Dilma, benefícios sociais e pleno emprego.

"Nós chegamos ao quarto ano de mandato seguindo as diretrizes que nos propusemos durante a campanha e, também, desde a posse. Os nossos objetivos foram claros: nós queríamos manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia, todo o processo de inclusão social iniciado desde 2003 com a eleição do presidente Lula", disse.

Segundo ela, seu governo assegurou que "deveria ser mantido e ampliado a manutenção da geração de empregos mesmo numa situação dramática de crise".

Dilma chega a seu quarto ano de mandato sob desconfiança nos rumos da política econômica tema esse que deve pautar as principais decisões do governo no primeiro semestre. Às vésperas da corrida eleitoral, a presidente tem lançado mão de um discurso focado nas principais questões que inquietam atuais e futuros investidores no país.

A presidente também agradeceu aos ministros que deixam o governo para disputar as eleições deste ano. "As mudanças nos ministérios numa democracia são inevitáveis. Alguns de nossos ministros decidiram buscar nas urnas a oportunidade de buscar novas tarefas executivas. É o que farão meus amigos Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, aos quais desejo muita sorte na sua caminhada", disse Dilma.

Sobre Padilha, que deverá disputar o governo de São Paulo neste ano, a presidente destacou a implementação do Mais Médicos, pelo qual foi aplaudido. Dilma também agradeceu a Gleisi, que, por sua vez, disputará o governo do Paraná, e destacou o programa de concessões do governo federal.

Dilma adotou tom elogioso ao falar de seu novo ministro da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante. "À frente do Ministério de Ciência e Tecnologia e do MEC, desempenhou com competência suas funções, implantando programas estratégicos para o país e para a educação do nosso pais, como é o caso da Alfabetização na idade certa, Ciência sem Fronteiras e Pronatec, de ensino técnico e capacitação profissional."

Em seguida, a plateia reagiu ao ouvir o nome do novo ministro da Educação, então secretário executivo da pasta, José Henrique Paim. "As palmas são reconhecimento do fato de que o [José Henrique] Paim tem todas as condições de assumir o ministério da educação. O Paim tem só uma missão: ele só precisa (...) agir com a mesma competência que agiu nos últimos anos como secretário-executivo do Ministério da Educação.

A reforma

Dilma dá cabo à terceira de suas reformas ministeriais. Aloizio Mercadante, Arthur Chioro e José Henrique Paim assumirão respectivamente Casa Civil, Ministério da Saúde e Ministério da Educação.

Mercadante, ex-titular da Educação, substituirá Gleisi Hoffmann, que retomará seu cargo de senadora e sairá candidata ao governo do Paraná pelo PT neste ano. No lugar de Alexandre Padilha na Saúde, ficará Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). Padilha, por sua vez, será o candidato do PT ao governo de São Paulo.

Cabe à presidente ainda decidir o destino de outros ministérios, como Desenvolvimento, Relações Institucionais, Turismo, Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Portos, Direitos Humanos e Cidades. Novos anúncios são esperados nas próximas semanas.

Dilma tem sofrido pressão de partidos da base, em especial do PMDB, maior sigla da coalizão, para ceder mais espaço. A barganha tem em vista apoio à presidente durante a campanha deste ano.

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