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Lula admite a possibilidade de Campos disputar Presidência

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, ontem (24) à noite, a possibilidade de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dispute a Presidência em 2014 contra a petista Dilma Rousseff. "Se não der para a gente estar junto, o que a

Da Redação

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Lula admite a possibilidade de Campos disputar Presidência
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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.09.2013, 07:08:00 Editado em 27.04.2020, 20:24:20
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, ontem (24) à noite, a possibilidade de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dispute a Presidência em 2014 contra a petista Dilma Rousseff.

"Se não der para a gente estar junto, o que a gente precisa é fazer uma campanha civilizada em que a gente possa estar junto no segundo turno", afirmou.

Ele disse no entanto que "trabalhava e continua trabalhando" com a perspectiva de aliança entre os dois partidos.

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Na última quarta-feira, o PSB --aliado do PT desde 1989-- anunciou seu desembarque do governo federal, dando o primeiro passo concreto para a candidatura presidencial de Campos.

Lula disse ter visto com "certa tristeza" o afastamento de Campos da base aliada, mas afirmou que prefere "esperar março para dizer se ele vai ser candidato ou não".

"Até porque ele disse mais de uma vez que não tomará nenhuma decisão sem conversar comigo."

O petista disse que seu papel na campanha de 2014 "será o que a Dilma quiser que seja" e que participará das articulações de sua candidatura com "orientação da presidenta ou do partido".

"Fora isso, uma coisa que eu sei fazer e espero estar em boas condições é pedir voto. Eu me considero razoável de palanque Tudo que eu puder fazer para convencer as pessoas que confiam em mim para confiar e votar na Dilma eu vou fazer."

Ele disse, no entanto, considerar que hoje Dilma precisa de "menos do que precisava em 2010". "Mas o mesmo esforço que fiz em 2010 para eleger ela, é como se fosse minha própria campanha. A vitória da Dilma é minha vitoria."

O ex-presidente deu uma entrevista a veículos da Rede Brasil Atual e à TVT, ligadas à CUT.

Mensalão

Sobre o julgamento do mensalão, Lula pediu que "compreendessem o direito" dele de só falar "com mais vontade" ao final do julgamento. "Qualquer que seja o resultado, eu vou ter muita coisa para falar."

"Eu tenho juízo de valores, tenho às vezes vontade de falar. Estou com coceira enorme na garganta para falar coisas que eu penso, que eu imagino que aconteceu. Eu muitas vezes tenho acompanhado o julgamento, tenho ouvido os ministros, vejo que alguns têm preocupação de estudar, outros não têm."

Ele afirmou que prefere não falar agora porque indicou parte dos ministros e não quer "ficar colocando em dúvida as coisas da Suprema Corte, ficar colocando em xeque o voto de nenhuma pessoa".

O ex-presidente criticou também a cobertura do caso feita pela imprensa e disse que "alguns setoristas e alguns editorialista" tratam o direito aos recursos como um "crime contra a humanidade".

"Se depender do comportamento de um ou outro segmento da imprensa não precisa nem julgamento. O próprio diretor de jornalismo já fazia o julgamento, condenaria as pessoas. Alguns companheiros já foram condenados pela imprensa. Se dependesse da imprensa, até pena de morte valeria para alguns."

Lula criticou ainda os que "acham que não pode fazer Olimpíada porque não tem hospital".

"inceramente acho isso um retrocesso enorme e acho que a gente está jogando fora a oportunidade de fazer de uma coisa boa uma coisa boa. As pessoas querem fazer de uma coisa boa uma coisa ruim."

Mídia

O ex-presidente afirmou ainda que os meios de comunicação têm um "pensamento único" contra o governo.

"Muita coisa evoluiu no Brasil, mas os meios de comunicação não quiseram evoluir. Saíram de um momento de pensamento único em defesa do governo anterior ao nosso, um pensamento único favorável ao governo, e passaram a um pensamento único contrário, em que tudo era errado, tudo não dava certo. E até hoje continua assim."

Ele disse também que "temos que ter consciência de que precisamos ter uma regulamentação na telecomunicação", mas disse que não considera 2014, ano eleitoral, o mais propício para isso.

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