O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu manter a ministra Laurita Vaz como relatora do processo em que o partido da ex-senadora Marina Silva pede seu registro. Na manhã de ontem, Vaz tentou deixar a relatoria do caso e pediu que a matéria fosse sorteada para um de seus colegas de corte.
De acordo com a presidente do TSE, Cármen Lúcia, por Vaz ser a corregedora-geral Eleitoral, ela ficou responsável por analisar um pedido de providência apresentado pela Rede Sustentabilidade, que quer agilidade na certificação das assinaturas para a criação do partido.
Nestes casos, usa-se um critério conhecido como "distribuição por prevenção". Sempre que um ministro já relato processos sobre um determinado tema, casos semelhantes são enviados diretamente a ele, sem a necessidade de sorteio.
Vaz não concordou com a prevenção no processo da Rede, mas foi vencida em plenário. Além de Cármen Lúcia, os ministros Castro Meira, Henrique Neves e Dias Toffoli entenderam que tal critério deveria ser aplicado.
Derrotados, votando pela nova distribuição através de sorteio ficaram os ministros Marco Aurélio Mello, Luciana Lóssio e a própria Laurita Vaz.
Cármen, em seu voto vencedor, disse que, caso um novo relator fosse sorteado, seria preciso se fracionar o processo entre o novo ministro e a corregedoria, o que não seria possível.
O plenário do TSE decidiu manter a ministra Laurita Vaz como relatora do processo em que o partido da ex-senadora Marina Silva pede seu registro (Crédito da foto - tse.jus.br )
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.08.2013, 09:10:00 Editado em 27.04.2020, 20:25:32
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