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MP-PR acusa AL de desviar verba para fazenda

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, promotor Leonir Batisti, disse hoje ter provas de que parte do dinheiro supostamente desviado da Assembleia Legislativa do Paraná foi in

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.04.2010, 17:38:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:26
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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, promotor Leonir Batisti, disse hoje ter provas de que parte do dinheiro supostamente desviado da Assembleia Legislativa do Paraná foi investido em uma fazenda em Goiás, pertencente ao ex-diretor-geral da Casa, Abib Miguel. O ex-diretor está preso desde sábado e teve a prisão temporária prorrogada hoje por mais cinco dias, a pedido do Ministério Público.

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Além da dele, também foram prorrogadas as prisões do ex-diretor administrativo José Ary Nassiff, do ex-diretor de Pessoal, Cláudio Marques da Silva, e do servidor João Leal Matos, suspeito de usar documentos de familiares para incluí-los na folha de pagamento da Assembleia, sem que eles efetivamente trabalhassem. As outras seis pessoas presas sábado, todas parentes de Matos, foram liberadas. Os ex-diretores pediram exoneração dos cargos logo após denúncias de irregularidades virem a público. Miguel estava na diretoria há mais de 20 anos.

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De acordo com Batisti, entre os documentos apreendidos sábado foram encontrados alguns que comprovam as acusações feitas pelo Ministério Público. "Alguém colocou pessoas na folha de pagamento e este dinheiro era sacado por alguém", destacou o promotor. "Uma parte desse dinheiro apareceu lá na fazenda". Segundo ele, há indicação de pessoas que participaram do esquema. Mas ressaltou que, até agora, nas investigações realizadas pelo Gaeco, "não existe nada que aponte para a participação de qualquer deputado".

No escritório de advocacia que defende o ex-diretor-geral, a informação era de que ninguém tinha conhecimento das declarações feitas pelo promotor e que, por isso, não se poderia responder às denúncias. Os advogados também iriam analisar o despacho que prorrogou a prisão temporária para tomar uma decisão sobre a possibilidade de habeas-corpus.

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