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Ministério da Fazenda é o mais atingido por cortes

BRASÍLIA, DF, 30 de julho (Folhapress) - Os ministérios da Fazenda e da Defesa foram os mais atingidos pelos cortes promovidos semana passada pela equipe econômica do governo. O detalhamento do ajuste foi divulgado hoje pelo governo, em decreto presidenci

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Publicado em 31.07.2013, 07:31:00 Editado em 27.04.2020, 20:26:48
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BRASÍLIA, DF, 30 de julho (Folhapress) - Os ministérios da Fazenda e da Defesa foram os mais atingidos pelos cortes promovidos semana passada pela equipe econômica do governo. O detalhamento do ajuste foi divulgado hoje pelo governo, em decreto presidencial.

A Fazenda foi a mais atingida tanto em termos numéricos quanto percentuais. Serão R$ 990 milhões a menos nas ações da pasta, o que representa um corte de 24,7% do orçamento disponível até então.

Já a Defesa, apesar do corte de R$ 919,4 milhões, terá uma redução proporcional de 8,1%. Acima da pasta, que engloba os gastos das três Forças Armadas, estão outros dez ministérios mais atingidos proporcionalmente. Os mais afetados são pastas que não respondem pelo grosso dos investimentos públicos, como, por exemplo, os ministérios do Planejamento, Relações Exteriores e Previdência Social --todos com corte acima do patamar dos 15%.

Outra das pastas bastante afetadas, com redução de 12,8% e 11,7%, respectivamente, são a CGU (Controladoria-Geral da União) e o Ministério do Meio Ambiente.

A CGU é o órgão responsável pela prevenção da corrupção no Executivo e está entre os mais atingidos proporcionalmente. Já o Ministério do Meio Ambiente é o responsável pela fiscalização e combate ao desmatamento.

Saúde e educação

Do outro lado da moeda, o governo poupou dos cortes os ministérios da Saúde e da Educação, que hoje representam o maior esforço do governo, na área social, para responder às manifestações de rua. O programa "ais Médicos", uma das maiores apostas recentes do governo para melhorar a qualidade da saúde pública no país, é conduzido em conjunto pelas duas pastas.

Também entre os mais poupados estão aqueles que ancoram os investimentos do governo. A Secretaria de Portos e os ministérios das Cidades, dos Transportes e da Integração Nacional tiveram corte proporcional de menos de 1%. As pastas são responsáveis por obras rodoviárias, de mobilidade urbana e de saneamento. Representam o coração do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), descontada a participação das empresas estatais.

Nessa mesma categoria poupada de cortes mais profundos está a pasta do Desenvolvimento Social (corte de 0,6%), responsável pelas ações de combate à miséria. Também nessa categoria está o Ministério do Esporte, que, a um ano da Copa-2014, se torna mais estratégico. O corte na pasta foi de R$ 16 milhões (0,9% do disponível até então).

O corte total determinado pela equipe econômica do governo é de R$ 10 bilhões. Além da redução de despesas discricionárias (não obrigatórias) na estrutura do Executivo, outros R$ 2,5 bilhões foram cortados na previsão de gastos com pessoal.

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