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Após desencontro, PT terá duas vagas em grupo de trabalho

Por Márcio Falcão BRASÍLIA, DF, 15 de julho (Folhapress) - Após um "curto-circuito" de deputados petistas na disputa por uma vaga no grupo de trabalho da reforma política, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recuou e decidiu ceder

Da Redação

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Publicado em 15.07.2013, 18:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:25
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Por Márcio Falcão

BRASÍLIA, DF, 15 de julho (Folhapress) - Após um "curto-circuito" de deputados petistas na disputa por uma vaga no grupo de trabalho da reforma política, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recuou e decidiu ceder dois assentos ao PT. Ele havia determinado que cada bancada teria um representante.

A decisão tenta evitar o mal-estar que tomou conta da bancada do partido. Eduardo Alves convidou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para ser coordenador. Henrique Fontana (PT-RS) anunciou que renunciara ao grupo já que nos últimos anos vinha relatando projetos de reforma política. Fontana esperava coordenar os trabalhos.

A briga chegou ao comando do PT. O presidente do partido, Rui Falcão, foi acionado para tentar resolver o impasse. Eduardo Alves disse esperar que os dois petistas se acertem. Ele afirmou que cada um terá um papel especifico no grupo.

"O PT é o partido que possui a maior bancada da Casa e terá dois lugares neste grupo de trabalho. Terá o representante da bancada, que eu espero que seja o Henrique Fontana, pela sua qualidade e competência. Ele deveria interpretar os pensamentos do partido sobre a reforma política.", disse. "E eu convidei o líder Vaccarezza, pela sua experiência nesta Casa, pelo seu bom relacionamento com todos os partidos, para coordenar. A função claríssima de coordenador", completou.

Referendo

O grupo de trabalho da reforma política deve ser instalado amanhã. A comissão foi criada para em 90 dias apresentar o projeto da reforma política. A ideia nasceu depois que os líderes da base aliada rejeitaram a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar um plebiscito para direcionar uma reforma política em resposta às manifestações de junho.

O presidente da Câmara afirmou que a reforma será feita e depois colocada em referendo.

"Eu espero que dessa maneira essa Casa possa afinar, porque é o seu dever, já era antes e mais ainda hoje, votar uma reforma política. Essa Casa deveria ter votado já antes, não conseguiu, mas agora, com essa demanda toda, ela tem que votar sim um projeto de reforma política a se submeter ao referendo popular", afirmou.

Eduardo Alves disse que a medida tem sintonia com as ruas. O governo é contra o referendo porque defendia uma consulta popular para direcionar os trabalhos do Congresso sobre as mudanças no sistema político.

"Essa interação com o povo brasileiro que nós pensamos tem de acontecer. Se não foi possível um plebiscito, que era uma coisa muito pontual para pontos tão complexos, através do referendo o povo expresse a sua concordância com um projeto que essa Casa poderá apreciar e votar, eu espero", afirmou.

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