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Richa e Requião deixam cargos no Paraná

As renúncias dos ocupantes dos dois principais cargos do Paraná marcam definitivamente o início da disputa eleitoral no Estado. Para concorrer a uma cadeira no Senado, o governador Roberto Requião (PMDB) transfere o cargo na próxima quinta-feira para o

Da Redação

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Richa e Requião deixam cargos no Paraná
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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.03.2010, 07:55:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:18
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As renúncias dos ocupantes dos dois principais cargos do Paraná marcam definitivamente o início da disputa eleitoral no Estado. Para concorrer a uma cadeira no Senado, o governador Roberto Requião (PMDB) transfere o cargo na próxima quinta-feira para o vice Orlando Pessuti (PMDB). Já o prefeito da capital, Beto Richa (PSDB), que pretende suceder o peemedebista no comando do Estado, renuncia amanhã a dois anos e nove meses de mandato em favor de seu vice, Luciano Ducci (PSB).

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ï»Apesar do calendário e da Justiça eleitoral estabelecerem que os candidatos só serão oficialmente definidos a partir das convenções de junho, Requião e Richa prometem colocar o pé na estrada e intensificar os compromissos de campanha, principalmente pelo interior.
ï»Como governador, Requião nos últimos meses já havia ampliado a agenda de inaugurações em todas as regiões do Estado. Já o tucano, impedido de participar de eventos político-partidários durante o horário de expediente na Prefeitura, desde que foi reeleito em outubro de 2008, tem se deslocado pelo Paraná nos finais de semana e se reunido com lideranças.

Além de compromissos de campanha, os dois pré-candidatos ainda terão que dedicar parte do tempo para a busca por alianças. Neste caso, o maior desafio é o de Richa, que disputa o apoio dos maiores partidos com o principal adversário, senador Osmar Dias (PDT).
Até o momento, o tucano só tem a garantia do apoio do PSB – partido do seu vice, Luciano Ducci. Apesar de no plano nacional compor com a base aliada do presidente Lula (PT), o PSB se comprometeu a apoiar o projeto eleitoral tucano no Paraná.

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O principal desafio de Richa será convencer os principais componentes da “grande aliança” – que apoiou Osmar Dias nas eleições de 2006 e o próprio prefeito em 2008 – de que sua candidatura é mais viável que a do senador. Este pacote inclui o DEM, PP e PPS, que no momento estão divididos entre os dois antigos aliados.

O prefeito também trabalha forte nos bastidores para fechar com o PMDB, mesmo que informalmente. Os peemedebistas ensaiam lançar candidatura própria ao Palácio das Araucárias em chapa encabeçada pelo vice-governador Orlando Pessuti.

Mesmo que Pessuti seja confirmado candidato nas convenções de junho, Richa sabe que poderá contar com o apoio de parte do PMDB, especialmente dos representantes do partido na Assembleia Legislativa. A maioria dos deputados acredita que ao lado de Richa a chance de garantir a reeleição e maior do que atrelados os projeto do próprio partido.
 

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