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Marina diz que país perde com saída de Ciro

A senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência pelo Partido Verde (PV), disse que a possível saída do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) da disputa presidencial é uma perda para o país e para a democracia. "Perde o país. Perde a democracia", disse Ma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.04.2010, 20:01:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:33
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A senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência pelo Partido Verde (PV), disse que a possível saída do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) da disputa presidencial é uma perda para o país e para a democracia.

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"Perde o país. Perde a democracia", disse Marina Silva em Washington, onde participa das celebrações do Dia da Terra, no domingo.

O PSB deverá anunciar na terça-feira sua posição na disputa eleitoral. Na sexta-feira, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirmou que o partido já teria desistido de lançar a candidatura de Ciro Gomes, em favor de uma aliança com o PT, que tem como candidata a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.

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"Eu acho que em uma democracia, e principalmente em uma eleição em dois turnos, o importante é que as pessoas possam ter o maior leque de propostas, de projetos políticos, e de representantes desses projetos", disse a senadora.

"E a operação de guerra que foi feita para inviabilizar a candidatura do Ciro Gomes é uma demonstração de que muitas vezes as pessoas falam da democracia no discurso, mas na hora de se comprometer com a sua efetividade, se isso pode arriscar seus projetos de poder, não sabendo lidar adequadamente com a alternância de poder, aí vêm as velhas formas de operar para eliminar possíveis concorrentes."

Marina Silva criticou o tom plebiscitário da campanha e as comparações entre os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e entre os currículos de Dilma Rousseff e do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

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"A campanha estava na direção, e ainda estão tentando fazer isso, inclusive agora, com a inviabilização da candidatura de Ciro Gomes, que seja um plebiscito. E eu estou insistindo que não seja um plebiscito, que seja um processo político", afirmou.

"Depois, é a história do embate, entre o passado do Fernando Henrique e o passado do presidente Lula, o embate entre o currículo da ministra Dilma e o currículo do governador Serra. E eu estou propondo que se faça um debate sobre as questões relevantes para o Brasil e um diálogo com a sociedade brasileira", disse.

Questão ambiental

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Durante os três dias de visita à capital americana, a pré-candidata do PV, que foi ministra do Meio Ambiente do presidente Lula, vai se encontrar com representantes do governo americano, empresários e personalidades ligadas à questão ambiental.

Neste sábado, a agenda de Marina Silva inclui uma reunião com a chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), Lisa Jackson. No domingo, ela fará um discurso nas comemorações do 40° Dia da Terra.

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A senadora também vai se reunir com o cineasta James Cameron, diretor de Avatar, que recentemente esteve no Brasil em manifestações contra a construção da Usina de Belo Monte.

Marina Silva voltou a criticar o projeto de construção da usina de Belo Monte, que deve ser instalada na bacia do Rio Xingu, no Pará, e citou os questionamentos ambientais e de viabilidade econômica ligados ao empreendimento.

"É muito estranha a insistência do governo de fazer o leilão e dar curso a um processo que há 20 anos vem sendo questionado, que os questionamentos só se agravam, e se agravam agora inclusive naquilo em que eles achavam que era o forte, que é a viabilidade econômica", disse.

Em entrevista a jornalistas brasileiros em Washington, Marina Silva disse que é "fundamental" apoiar as iniciativas do governo de Barack Obama na questão ambiental, depois de "quase 10 anos perdidos com o governo de George W. Bush".

"A minha presença aqui tem muito esse sentido da parceria. Porque a questão climática não se resolve a partir de um país, de um governo isoladamente, ela se resolve no plano de esforços multilaterais", disse.

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