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Promotor do caso PC diz que vai recorrer de resultado de julgamento

Por Nelson Barros Neto SALVADOR, BA, 14 de maio (Folhapress) - O promotor do caso Paulo César Farias afirmou hoje que mudou de ideia e irá recorrer do resultado do julgamento que absolveu quatro ex-seguranças de PC da acusação de participação nas morte

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2013, 16:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:16
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Por Nelson Barros Neto

SALVADOR, BA, 14 de maio (Folhapress) - O promotor do caso Paulo César Farias afirmou hoje que mudou de ideia e irá recorrer do resultado do julgamento que absolveu quatro ex-seguranças de PC da acusação de participação nas mortes do empresário e de sua namorada à época, Suzana Marcolino.

Marcos Mousinho disse que "analisou melhor" os detalhes da votação da última sexta-feira e que o júri concluiu que, apesar da absolvição, dois dos quatro policiais tinham o dever de proteger PC e Suzana.

"Assim, eles acabaram indo de maneira contrária às provas nos autos", afirmou o promotor.

Os ex-seguranças, que também são policiais militares, se livraram da acusação de envolvimento -ou, no mínimo, omissão- na morte do tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor e da namorada, em junho de 1996.

No dia seguinte ao fim do julgamento, Mousinho afirmou que estava "inclinado" a não recorrer porque estava satisfeito com a derrubada da tese da defesa, de que Suzana teria matado PC e depois se suicidado -os jurados concluíram que ambos foram assassinados.

"O ponto mais importante [da decisão dos jurados] foi a comprovação de que o casal foi assassinado. A apelação se tornaria um risco, e tenho receio do resultado retroceder", disse na ocasião.

Os PMs Adeildo dos Santos e José Geraldo da Silva, que estava de plantão na casa de praia de PC na noite do crime, receberam o que se chama de "clemência" (perdão) dos sete jurados, algo que "não é frequente" segundo o juiz do caso, Maurício Breda.

De acordo com Mousinho, há um momento enquanto o júri responde aos quesitos na sala secreta em que se pergunta obrigatoriamente se preferem inocentar o réu "mesmo achando que ele é o autor do crime".

O advogado dos ex-seguranças, José Fragoso, disse que a decisão do recurso pertence à Promotoria.

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