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Por emendas, líder do PMDB diz que sigla não vai votar a MP dos Portos

Por DIMMI AMORA e MÁRCIO FALCÃO BRASÍLIA, DF, 14 de maio (Folhapress) - O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a bancada do partido decidiu não aceitar votar a MP (medida provisória) dos Portos em troca de emendas parl

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2013, 15:14:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:17
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Por DIMMI AMORA e MÁRCIO FALCÃO

BRASÍLIA, DF, 14 de maio (Folhapress) - O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a bancada do partido decidiu não aceitar votar a MP (medida provisória) dos Portos em troca de emendas parlamentares.

Em uma das últimas cartadas para tentar aprovar a medida provisória dos portos, o governo mobilizou ministros para pressionar as bancadas no Congresso e negociou a liberação aos deputados de verbas para as emendas que os parlamentares fazem ao Orçamento da União.

De acordo com Cunha, deputados decidiram após reunião de bancada de três horas não encaminhar requerimentos solicitando a liberação de recursos de suas emendas ao orçamento enquanto não for votada a proposta de emenda constitucional que impõe a liberação das emendas.

"A bancada repudia qualquer liberação de emenda. Não mandará pedidos de liberação de recursos. O PMDB só quer liberação de recursos após a votação da PEC impositiva", afirmou Cunha. Ele disse que sua emenda, que aglutinava proposta defendida por outros três partidos, terá que ser retirada porque uma dessas propostas era do deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ) que foi obrigado pelo seu partido a retirá-la. Agora, cada emenda apresentada será votada separadamente.

"O partido terá posição em todos. Nem sempre com a posição defendida pelo governo", afirmou Cunha.

Segundo Cunha, o partido vai votar o texto da MP que veio da comissão de análise prévia e todas as emendas que forem encaminhadas pelos deputados. Em alguns casos, segundo ele, o partido será favorável ao governo como em relação à emenda do PDT que determina que trabalhadores dos portos públicos têm de trabalhar nos portos privados. Em outros casos, o partido votará contra o governo, como na emenda que obriga o governo a licitar portos privados.

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) entrou com requerimento para retirar o projeto da pauta, tentando obstruir a votação. Segundo ele, o governo tenta enganar a população dizendo que a medida moderniza os portos. Segundo ele, o atraso nos portos é causado por um decreto de 2008 publicado pelo presidente Lula que impediu o crescimento dos portos privados. "Quem atrapalhou a modernização dos portos foi o governo do PT", afirmou Caiado.

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