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Contra disputas internas, Aécio assume as rédeas da sucessão

BELO HORIZONTE, MG, 13 de maio (Folhapress) - Principal liderança da base de apoio ao governo de Minas Gerais, o senador Aécio Neves (PSDB) resolveu puxar o freio da disputa pelo governo estadual entre os aliados e assumiu as rédeas da sucessão mineira

Da Redação

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Contra disputas internas, Aécio assume as rédeas da sucessão
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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2013, 13:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:20
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BELO HORIZONTE, MG, 13 de maio (Folhapress) - Principal liderança da base de apoio ao governo de Minas Gerais, o senador Aécio Neves (PSDB) resolveu puxar o freio da disputa pelo governo estadual entre os aliados e assumiu as rédeas da sucessão mineira de 2014.

Partiu de Aécio a ordem para que os quatro postulantes a suceder o governador Antonio Anastasia (PSDB) -que não pode concorrer à reeleição- deixem de lado a disputa interna e partam para uma estratégia comum de ação.

Até junho serão formatados encontros regionais dos quais os quatro devem participar para "refrescar a memória" sobre os dez anos de gestões do PSDB em Minas, segundo o senador.

Esse "refresco" terá como argumento principal o modelo implantado no governo, o do "choque de gestão".

Colocar ordem na base aliada e cobrar unificação do discurso é ainda uma forma de o PSDB enfrentar, desde já, a provável candidatura petista do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), que já se articula.

Pimentel, dizem seus aliados, só não será candidato se a presidente Dilma Rousseff não quiser. Ele é o mais cotado para montar o palanque mineiro para Dilma, que possivelmente disputará o pleito presidencial contra Aécio.

Por isso o senador chamou seus aliados no último dia 18, na residência oficial de Anastasia, para dizer: "Unidos nós somos muito fortes".

Lá estavam os três postulantes tucanos: Marcus Pestana, deputado federal e presidente do PSDB-MG, Narcio Rodrigues, secretário de Ciência e Tecnologia no governo Anastasia, e Dinis Pinheiro, presidente do Legislativo.

Na companhia deles estava ainda o único postulante dos cerca de 20 partidos aliados, o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP).

Por fora corre Renata Vilhena, secretária de Planejamento de Minas e espécie de "mãe" do choque de gestão. Convidada a filiar-se ao PSDB, ela disputaria sua primeira eleição.

PT

Quatro dias após o encontro de Aécio com os tucanos, Pimentel se reuniu com lideranças do PMDB, PRB, PC do B e PT para discutir estratégias de ação.

Apesar da presença de peemedebistas, o senador Clésio Andrade (PMDB) mantém seu nome na disputa e faz críticas ao governo Dilma por supostas promessas de obras não cumpridas no Estado.

O PMDB não dá mostras de que irá ceder facilmente ao PT. Além de Clésio, o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), tentou recentemente convencer o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, a concorrer ao governo de Minas pela legenda.

Gomes não se interessou, alegando que suas empresas da área têxtil tomam muito o seu tempo. Boa parte do ano ele passa nos Estados Unidos.

Josué tem boa relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantém o hábito de encontros em São Paulo.

O ambiente interno no PT é favorável a Pimentel, diferentemente das últimas eleições. O ex-ministro Patrus Ananias, que vinha rivalizando com Pimentel, tem declarado apoio ao ministro.

Já o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), continua dizendo que, se depender apenas dele, não será candidato.

Lacerda seria alternativa para um eventual palanque presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), que tem planos de disputar o Planalto.

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