SÃO PAULO, SP, 17 de abril (Folhapress) - O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou hoje que nunca manteve qualquer tipo de relação com os fatos investigados pela Operação Fratelli, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. A operação apontou desvios em contratos de R$ 1 bilhão liberados por meio de emendas parlamentares nos ministérios do Turismo e das Cidades.
Vaccarezza teve seu nome citado na investigação, assim como os também deputados federais Arlindo Chinaglia e José Mentor, ambos do PT de São Paulo. Segundo o Ministério Público, havia uma "máfia do asfalto" que agiu em ao menos 80 cidades.
Um dos envolvidos, Osvaldo Ferreira, segundo as investigações, era lobista do grupo e chegou a se apresentar como "assessor" de Vaccarezza, embora jamais tenha trabalhado no gabinete do deputado.
"Não conheço o sr. Ferreira, ele jamais foi meu assessor e não acredito que ele tenha se apresentado como meu assessor, pois trabalhou no PSDB", afirmou.
Ferreira foi assessor parlamentar do hoje secretário da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido, que também nega qualquer ligação com o grupo.
Denúncia
Ontem, o Ministério Público Federal de São Paulo denunciou um grupo de 19 pessoas sob a acusação de fraudarem licitações para contratação de serviços para a Prefeitura de Auriflama (582 km de São Paulo). A maioria dos serviços seria de pavimentação. Os envolvidos na investigação foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e fraude em licitação.
Vaccarezza nega contato com lobista da "máfia do asfalto"
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.04.2013, 14:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:30
Siga o TNOnline no Google NewsContinua após publicidade
continua após publicidade
Deixe seu comentário sobre: "Vaccarezza nega contato com lobista da "máfia do asfalto""