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Pressionado, Feliciano cancela viagem à Bolívia

Por Márcio Falcão BRASÍLIA, DF, 4 de abril (Folhapress) - Pressionado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o presidente da Comissão de Direitos Humanos, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), recuou e cancelou a viagem que faria à Bol

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.04.2013, 18:24:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:57
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Por Márcio Falcão

BRASÍLIA, DF, 4 de abril (Folhapress) - Pressionado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o presidente da Comissão de Direitos Humanos, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), recuou e cancelou a viagem que faria à Bolívia na próxima semana.

Feliciano marcou a viagem numa tentativa de adotar uma agenda positiva para mostrar que a comissão está atuante mesmo enfrentando protestos há quase um mês. O deputado, acusado por ativistas de direitos humanos de ter opiniões consideradas racistas e homofóbicas, sofre pressão para renunciar ao cargo.

A ideia do parlamentar com a viagem era avaliar a situação dos 12 corintianos que estão presos no país vizinho desde fevereiro, quando um jovem morreu durante uma partida de futebol após o disparo de um sinalizador.

A viagem foi aprovada na quarta-feira pela comissão, com a presença de parlamentares aliados do pastor. Num telefonema na tarde desta quinta-feira, Alves avisou a Feliciano que já tinha solicitado ao Ministério das Relações Exteriores as providências necessárias para o episódio e que achava desnecessária uma iniciativa isolada da comissão.

Deputados da comissão de Relações Exteriores da Casa já chegaram na Bolívia para tratar do tema. A secretaria da Comissão de Direitos Humanos informou que Feliciano apenas suspendeu a viagem esperando o retorno dos colegas das Relações Exteriores para depois analisar a necessidade de ir ao país.

Alves ainda criticou a decisão de Feliciano de proibir a presença do público nas reuniões do colegiado para evitar os protestos que cobram sua saída do cargo. "Não posso concordar com o fechamento das comissões como regra, como norma permanente. Fechamento só por excepcionalidade", disse.

Segundo Alves, a medida foge à tradição do Congresso e só pode ser adotada em casos críticos. O presidente da Câmara, no entanto, também cobrou protestos moderados. Ele disse que "acesso popular, organizado e respeitoso às comissões que discute e vota seus direitos e deveres será sempre bem-vindo".

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