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Dilma muda agenda ao lado de Campos para ir a missa no Rio

Por Andréia Sadi BRASÍLIA, DF, 22 de março (Folhapress) - A presidente Dilma Rousseff alterou parte de seus compromissos na segunda-feira e participará de missa em homenagem às vítimas dos deslizamentos em Petrópolis, região serrana do Rio. Com isso, a

Da Redação

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Publicado em 22.03.2013, 16:57:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:32
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Por Andréia Sadi

BRASÍLIA, DF, 22 de março (Folhapress) - A presidente Dilma Rousseff alterou parte de seus compromissos na segunda-feira e participará de missa em homenagem às vítimas dos deslizamentos em Petrópolis, região serrana do Rio.

Com isso, a presidente encurta sua passagem por Pernambuco, ao lado do governador Eduardo Campos (PSB), e irá apenas a Serra Talhada para inaugurar obras.

O convite para ir à missa, que está prevista para começar 17h, partiu do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O Corpo de Bombeiros do Rio informou na manhã de hoje que já chega a 33 o número de mortos em Petrópolis.

Na cidade, mais de 4.000 pessoas permanecem desabrigadas. Os temporais que castigaram a região provocaram vários alagamentos e deslizamentos de terra.

O encontro de Dilma com Campos é aguardado com ansiedade no meio político. O cancelamento da visita marcada para fevereiro, justificado pelo dedo quebrado da presidente, gerou mal estar entre aliados do governador.

Desde então, o governo de Pernambuco demonstrou seu desconforto ao deixar de especular sobre a visita presidencial ao Estado, informação muito demandada pela imprensa local.

O Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, optou por deixar a divulgação do evento a cargo do Palácio do Planalto.

Apesar de flertar com a unanimidade em Pernambuco e da grande influência política que exerce em alguns Estados nordestinos, Campos sabe o tamanho da aceitação que os programas sociais do governo petista têm na região, especialmente nas camadas mais pobres da população.

No meio político, a grande expectativa gira em torno dos discursos de Dilma e Campos na próxima segunda.

A fim de garantir a hegemonia petista no Nordeste, a presidente tem ressaltado as parcerias com lideranças regionais, desde governadores do PT e do PSB até figuras como ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB).

Se celebrar a parceria com Campos, Dilma poderá colocar o pernambucano --que quer sua cadeira-- em situação desconfortável. Se mencioná-lo sem muito entusiasmo, pode dar uma marretada decisiva na já combalida aliança entre PT e PSB.

Campos, se mantiver a postura que vem adotando, deve se ater a questões técnicas e administrativas, com agradecimento discreto ao papel do governo federal no crescimento apresentado por Pernambuco nos últimos anos.

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