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Juiz determina a perda de bens de grupo ligado a empresário

Por Daniel Roncaglia SÃO PAULO, SP, 21 de março (Folhapress) - A Justiça Federal determinou a perda dos bens dos envolvidos na Operação Monte Carlo, que investigou o grupo ligado ao empresário Carlinhos Cachoeira. Os bens, que incluem apartamentos, cas

Da Redação

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Publicado em 21.03.2013, 15:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:35
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Por Daniel Roncaglia

SÃO PAULO, SP, 21 de março (Folhapress) - A Justiça Federal determinou a perda dos bens dos envolvidos na Operação Monte Carlo, que investigou o grupo ligado ao empresário Carlinhos Cachoeira. Os bens, que incluem apartamentos, casas, fazendas, empresas, carros e um avião, deverão ser repassados para a União. Cabe recurso da decisão.

Tomada pelo juiz substituto da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, Daniel Guerra Alves, a decisão foi um complemento à sentença de dezembro que condenou Cachoeira a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.

Após aquela sentença, o Ministério Público Federal entrou com um recurso -chamado embargo de declaração- pedido a inclusão da perda dos bens. Para os procuradores, os envolvidos devem pagar a "conta" pelo prejuízo causado com os crimes que cometeram. A perda de bens é uma das penas previstas pela Constituição.

De acordo com estimativa feita pela Procuradoria, os valores dos bens ultrapassam os R$ 100 milhões.

Bloqueados desde a deflagração da operação em fevereiro de 2012, os bens estavam no nome de diversas pessoas.

Cachoeira aparece apenas como dono de um terreno de 904 m em um condomínio de Goiânia, no valor estimado em R$ 1,5 milhão.

Também perderam os bens, entre outros, Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio de Queiroga.

Ao todo, sete pessoas foram condenadas no processo. O Ministério Público já denunciou 16 pessoas nos processos decorrentes da Monte Carlo. Segundo a acusação do Ministério Público, Cachoeira controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.

As defesas dos condenados ainda não foram localizadas pela reportagem.

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