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Procurador-geral diz que conluio entre juiz e advogado é "exceção"

Por Márcio Falcão BRASÍLIA, DF, 20 de março (Folhapress) - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que é "exceção" na Justiça brasileira conluio entre magistrados e advogados. Gurgel saiu em defesa do presidente do STF (Supremo Tr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.03.2013, 19:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:37
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Por Márcio Falcão

BRASÍLIA, DF, 20 de março (Folhapress) - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que é "exceção" na Justiça brasileira conluio entre magistrados e advogados.

Gurgel saiu em defesa do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, que ontem atacou o que chamou de "conluio entre juízes e advogados" e afirmou que essa situação revela o que existe de mais "pernicioso" na Justiça brasileira.

O procurador-geral disse que a declaração aconteceu dentro de um contexto e não teve intenção de generalizar. "Isso foi falado no contexto de um julgamento em que um magistrado tivera realmente uma conduta absolutamente inadequada. Claro que isso não é uma regra, constitui uma exceção. E, quando acontece essa promiscuidade, ela realmente acaba levando a desvios", afirmou.

Segundo Gurgel, a magistratura brasileira "é de muito boa qualidade", mas ocorrem desvios. "E isso o Conselho Nacional de Justiça tem desempenhado papel extremamente importante punindo pessoas, magistrados que se desviam."

Para o procurador, as críticas das entidades de juízes e dos advogados pela declaração de Barbosa foi exagerada. "Eu tenho certeza que não houve qualquer intenção [de Barbosa] de generalização, seja no que diz respeito aos advogados, seja no que diz respeito aos magistrados. Naqueles casos que estavam em julgamento efetivamente havia um comportamento que merecia reprimenda por parte do Conselho Nacional de Justiça e também da Ordem dos Advogados do Brasil", afirmou.

Gurgel disse que é preciso manter a "paridade de armas" entre advogados e o Ministério Público. "Claro que um juiz pode ou deve se relacionar com um advogado como se relaciona com o Ministério Público, mas o importante é que essas relações não sejam promíscuas."

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