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Renan diz que petição na web por sua saída é "lícita e saudável"

Por Gabriela Guerreiro BRASÍLIA, DF, 15 de fevereiro (Folhapress) - Pela primeira vez desde que se elegeu presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) comentou hoje o abaixo-assinado da internet que pede o seu impeachment do cargo. Em nota, Renan di

Da Redação

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Publicado em 15.02.2013, 19:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:03
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Por Gabriela Guerreiro

BRASÍLIA, DF, 15 de fevereiro (Folhapress) - Pela primeira vez desde que se elegeu presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) comentou hoje o abaixo-assinado da internet que pede o seu impeachment do cargo. Em nota, Renan disse que a mobilização na internet é "lícita e saudável", embora o número de assinaturas "não seja tão importante", mas diz que seu objetivo é fazer o Congresso "mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos".

"Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem, o que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será", diz na nota.

Na nota, Renan promete fazer uma gestão "austera", com corte de gastos, transparência e o "fim da redundância de estruturas".

Renan afirma que o Congresso, sob o seu comando, vai "trabalhar para garantir o maior desenvolvimento do Brasil". Ele prometeu conversar com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para colocar na pauta de votações do Congresso as matérias "necessárias ao crescimento do país".

O peemedebista ainda prometeu convidar o ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como podem "ajudar a economia do país, na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação".

Segundo Renan, o Congresso teve "papel decisivo" no processo de "avanços" que o Brasil ganhou nas últimas décadas. "Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados", afirmou.

Assinaturas

Uma ONG sediada no Rio de Janeiro colheu assinaturas, pela internet, para pedir a saída de Renan. O objetivo da organização era impedir a eleição do senador para presidir a Casa no início de fevereiro, mas Renan acabou eleito com o apoio da maioria dos parlamentares --mesmo acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

O documento atingiu a marca de 400 mil assinaturas. A petição, no entanto, não tem poder para tirar Renan do cargo --a legislação permite o início de um processo de cassação apenas com representação de um congressista ou de um partido político.

Uma outra petição on-line que pede o impeachment de Renan está hospedada no site da ONG Avaaz, associação que já levou à frente outras campanhas, como uma pelo veto ao Código Florestal, entregue a ministros de Dilma Rousseff em 2012 com 2 milhões de apoios.

Segundo o site, a petição já supera 1,5 milhão de adesões, mas não é possível confirmar a autenticidade deste número. O site da petição exige apenas nome, e-mail, país e CEP, mas o sistema aceita dados diferentes publicados de um mesmo computador, mesmo que sejam fictícios.

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