A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Apucarana realizada na noite de quarta-feira (13) foi atípica após o surgimento da informação sobre uma possível presença de Alcides Ramos Junior (DEM), que teve a prisão preventiva decretada sob a acusação de peculato e formação de quadrilha e está foragido da polícia há quase três meses. Mas ele não apareceu. A polícia teria chegado a cercar o prédio.
Em decorrência de uma suposta ligação telefônica repassando a informação, o presidente do Legislativo Municipal, o vereador José Aírton de Araújo, o Deco, do PR, chegou a interromper a sessão por cinco minutos e após se reunir a portas fechadas com os demais vereadores, retomou os trabalhos e já encerrou a sessão em poucos segundos.
Deco só se limitou a dizer que o motivo seria um assunto sigiloso dos vereadores, mas deixou transparecer que toda a movimentação estava relacionada a Alcides.
O presidente disse que chegou a ligar para o juiz criminal José Roberto Silvério, que recomendou os procedimentos a serem adotados pela Câmara caso o vereador aparecesse.
Alcides Ramos poderá tomar posse até terça-feira (19) e se afastar por um período de quatro meses, para que seu suplente, o apresentador Paulo Farias (DEM), assuma a cadeira.
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