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"Não tínhamos que falar, tínhamos que respeitar" renúncia, diz governo

Por Fernanda Odilla BRASÍLIA, DF, 13 de fevereiro (Folhapress) - Diante da ausência de uma manifestação oficial da presidente Dilma Rousseff sobre a renúncia do papa Bento 16, o principal interlocutor do Palácio do Planalto junto à Igreja Católica, min

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2013, 18:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:10
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Por Fernanda Odilla

BRASÍLIA, DF, 13 de fevereiro (Folhapress) - Diante da ausência de uma manifestação oficial da presidente Dilma Rousseff sobre a renúncia do papa Bento 16, o principal interlocutor do Palácio do Planalto junto à Igreja Católica, ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), reiterou que não haverá nota nem comunicado porque "não cabe pronunciamento" a respeito de uma decisão de cunho íntimo.

"Não tínhamos que falar, tínhamos que respeitar, reforçar nossa parceria na prática. Portanto, não há nenhuma desconsideração, nenhuma demora. Insisto, é uma posição de respeito de não querer fazer nenhum tipo de especulação de um evento que é de foro muito íntimo de um papa", disse Carvalho na tarde de hoje durante lançamento da Campanha da Fraternidade na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Carvalho defendeu ainda a presidente Dilma Rousseff, dizendo que não viu nenhuma manifestação de líderes da América Latina sobre a renúncia do papa. Afirmou ainda que "atitudes são mais importantes" que falas.

"Queria atestar em nome da presidente Dilma a nossa posição frente a essa decisão de Bento 16, que é acima de tudo uma posição de respeito, de reverência e de um desejo muito forte de que ele possa continuar contribuindo com a igreja no plano espiritual, nas orações e na vida que ele está escolhendo", disse.

Sobre a relação do governo com a igreja, que ficou desgastada durante as eleições de 2010, o ministro disse que o episódio está superado. Na ocasião, Bento 16 defendeu que os bispos brasileiros pregassem voto contra os candidatos que defendessem o aborto de forma declarada ou velada.

Carvalho negou também qualquer desconforto com a ausência de uma manifestação formal da presidente. Mas deixou claro que a presença dele na CNBB era um gesto de "solidariedade" do governo à igreja no momento em que a Santa Sé está prestes a escolher um novo papa.

O ministro afirmou ainda ter esperança que o novo líder da igreja venha ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, que vai reunir jovens católicos em julho no Rio de Janeiro. "A jornada cresce em importância porque poderá ser uma das primeiras visitas ao exterior. Seria um privilégio ao Brasil recebê-lo. Essas decisões passam pela autonomia da Santa Sé", disse.

Segundo Carvalho, a presidente Dilma tem cobrado agilidade na liberação de recursos do governo para a jornada.

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