Por Márcio Falcão, Andreza Matais e Erich Decat
BRASÍLIA, DF, 4 de fevereiro (Folhapress) - Ao pedir votos na tribuna da Câmara, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) expôs o racha no PMDB e fez críticas veladas ao seu adversário na disputa pela presidência da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
"Não podemos votar hoje e deixar a Casa subjudice, sem saber o que acontecerá amanhã. Minha candidatura é sem biombo, sem história na gaveta", afirmou. "Vamos escolher entre dois Brasis. O que não valoriza a ética e o Brasil que quer o parlamento em pé."
Alves, que é favorito, deve ser julgado logo após ser eleito. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte deve decidir, até o fim deste mês, se confirma ou derruba uma condenação por improbidade administrativa sofrida pelo parlamentar em maio de 2011.
Se confirmar a condenação, a corte pode suspender por três anos os direitos políticos do deputado --o que o impediria de disputar as próximas eleições.
Rose também criticou seu partido por impor a candidatura de Alves. "Não fui chamada dentro do PMDB para participar da escolha do nome do candidato. A todo tempo me dizem que sou candidata avulsa, clandestina, dissidente. Não, eu sou candidata do PMDB."
A deputada prometeu, se eleita, acabar com "os aumentos de salários na Câmara de madrugada", pedidos para colocar projetos na pauta de votações como se fosse um favor e tomar medidas para que os deputados não se envergonhem dos seus mandatos.
"Muitos vão para os aeroportos e tiram a identificação de deputado." O discurso de Rose não foi acompanhado com atenção pela maioria dos deputados.
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.02.2013, 14:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:38
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