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Arquitetos protestam contra novo plano de Brasília com máscaras de Niemeyer

]RIO DE JANEIRO, RJ, 10 de janeiro (Folhapress) - Máscaras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa são as novas armas de entidades de arquitetos contra a contratação de uma empresa de Cingapura para planejar o crescimento de Brasília. Elas afirmam que qualquer

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.01.2013, 23:11:00 Editado em 27.04.2020, 20:35:38
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]RIO DE JANEIRO, RJ, 10 de janeiro (Folhapress) - Máscaras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa são as novas armas de entidades de arquitetos contra a contratação de uma empresa de Cingapura para planejar o crescimento de Brasília. Elas afirmam que qualquer revisão urbanística da capital federal deve ser feita por brasileiros.

O governo do Distrito Federal contratou a empresa Jurong Consultants para elaborar um plano de desenvolvimento para os próximos 50 anos. O lema do protesto homenageia Niemeyer, que projetou os edifícios da capital: "Niemeyer sim! Brasília by Cingapura não!"

Os arquitetos vestiram as máscaras durante a 50ª Premiação Anual do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil), realizada no Rio. "É um crime de lesa-pátria", disse o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.

Entidades de classe como o próprio IAB e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo criticam a participação de uma empresa estrangeira, de um país com poucos vínculos com o Brasil, para alterar o projeto da capital federal, elaborado por urbanistas brasileiros, liderados por Lúcio Costa.

"Estamos tentando abrir um diálogo com o governo do Distrito Federal, mas ainda não conseguimos. Não estava na nossa perspectiva ter que lutar pela cultura brasileira, pela soberania nacional", disse Magalhães.

O contrato com a Jurong Consultants, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio de Cingapura, foi assinado, sem licitação, em outubro do ano passado, após visita do governador Agnelo Queiroz (PT) ao país asiático. O valor do projeto "Brasília 2060", como foi chamado, é de US$ 4,5 milhões.

O governo afirma que a Jurong planejará a implantação de quatro polos econômicos em Brasília e nas cidades no entorno a fim de desafogar o Plano Piloto. A intenção, diz o GDF, é diversificar e espalhar as atividades econômicas por todo o Distrito Federal.

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