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Polêmica marca escolha de comissões na Câmara de Apucarana

A primeira sessão em plenário da nova legislatura da Câmara de Apucarana foi marcada ontem por atritos entre vereadores. Convocada para eleger a composição das comissões da Casa, a reunião, prevista para as 10 horas, levou mais de duas horas para começ

Da Redação

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Debates da primeira sessão da legislatura 2013-2016 foram acalorados
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Debates da primeira sessão da legislatura 2013-2016 foram acalorados
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2013, 23:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:35:52
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A primeira sessão em plenário da nova legislatura da Câmara de Apucarana foi marcada ontem por atritos entre vereadores. Convocada para eleger a composição das comissões da Casa, a reunião, prevista para as 10 horas, levou mais de duas horas para começar e outras duas horas para terminar.

Os vereadores Telma Reis (PMDB) e Mauro Bertoli (PTB), hoje oposição ao novo prefeito de Apucarana, Beto Preto (PT), não concordaram com a definição dos grupos e votaram contra todas as comissões, inclusive aquelas em que estavam inscritos. Eles alegaram que o apresentado na sessão fugia do acertado pelos colegas de Câmara em reunião recente. Nas discussões anteriores, ambos teriam sido indicados para as principais comissões da Casa – a de Finanças e Orçamento e de Justiça e Redação.

Mesmo com a eleição de 11 comissões – nove permanentes e duas transitórias - por 8 votos a 2, a questão ainda deve parar no campo jurídico do Legislativo municipal. Houve bate-boca durante a sessão e necessidade de suspender a reunião por duas vezes. Em uma das oportunidades, Telma e Mauro entregaram requerimento à mesa diretora solicitando a retirada de seus nomes das comissões em que estavam inscritos, após pedido do presidente da Casa, José Airton de Araújo, o Deco (PR). “É preciso formalizar isso”, destacou ele.

Os demais vereadores prosseguiram com as votações. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, os vereadores não podem fazer parte de mais de três comissões permanentes (veja no quadro acima como ficou a distribuição dos vereadores).

IMPASSE
“Fizemos uma reunião e, de comum acordo, elencamos cada membro da comissão. Achei nossa conversa democrática, mas uma reunião diferente da nossa deve ter acontecido depois. É justo que eu não participe então de nenhuma comissão. A listagem que recebemos hoje (ontem) é bem diferente da lista que acordamos”, disse Telma logo que a sessão teve início.

A peemedebista recordou que, na legislatura passada, os ex-vereadores Lucimar Scarpelini (PP) e Aldivino Marques, o Val (PSC), na época posição ao então prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB), faziam parte das duas principais comissões do Legislativo de Apucarana.

Bertoli sustentou, por sua vez, que se não fizesse parte da comissão de Finanças e Orçamento ou de Redação e Justiça, como teria sido pré-definido, não integraria nenhum outro grupo parlamentar. “Respeito os colegas, mas minha posição é essa”, reforçou.

Tanto Bertoli quanto Telma solicitaram que a sessão fosse cancelada para novos debates.
Líder do prefeito na Casa, Aurita Bertoli (PT) defendeu que seria impossível que todos os vereadores fossem contemplados nas duas principais comissões e que a eleição necessitava ser levada adiante, mesmo com o impasse instalado.

Ela destacou que as comissões precisam iniciar seu trabalho de discussão e análise de propostas de lei encaminhadas à Câmara. “Temos 10 vereadores e seis vagas (três em cada comissão). Vamos resolver isso nem que tenhamos que entrar a noite”, afirmou.

Também da base aliada a Beto Preto, o vereador Luiz Cordeiro Magalhães Filho (PT) argumentou que as comissões parlamentares em votação estão previstas na própria Constituição Federal e que a recusa dos colegas em votar e integrar os grupos deveria ser discutida depois pelo setor jurídico. “Isso não impede que votemos. Não podemos admitir que a sessão seja obstruída por dois vereadores. É inegável que, mudou o prefeito, muda-se a forma de conduzir a cidade. Respeitem o princípio das urnas, hoje vocês são minoria”, assinalou o petista.

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