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Maia não descarta oferecer abrigo a deputados condenados

BRASÍLIA, DF, 20 de dezembro (Folhapress) - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não descartou hoje o oferecimento de abrigo no prédio da Casa aos parlamentares condenados no mensalão, caso a prisão imediata deles seja decretada pelo ministro Jo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.12.2012, 14:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:19
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BRASÍLIA, DF, 20 de dezembro (Folhapress) - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não descartou hoje o oferecimento de abrigo no prédio da Casa aos parlamentares condenados no mensalão, caso a prisão imediata deles seja decretada pelo ministro Joaquim Barbosa, a pedido da Procuradoria-Geral da Republica.

Como a Polícia Federal não pode entrar no prédio, eles ficariam protegidos nesse sentido. "Prefiro acreditar que eles não serão presos. Ocorreu o fato? A partir do fato ocorrido, teremos que tomar uma posição sobre ele", disse Maia, quando questionado a respeito em coletiva de imprensa.

Dos três deputados condenados, apenas João Paulo Cunha deve ir para o regime fechado, já que foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão. Pedro Henry (PP), que foi sentenciado a 7 anos e 2 meses, e Valdemar da Costa Neto (PR-SP), condenado a 7 anos e 10 meses, devem cumprir a pena em regime semiaberto.

O deputado fez referências a golpes de Estado e a regimes totalitários ao comentar a decisão do STF de determinar a cassação de mandato dos deputados condenados no julgamento do mensalão.

Ele não fez relação direta entre o totalitarismo e a decisão do Supremo, mas fez diversas analogias a esse respeito.

"Nos grandes golpes, a primeira coisa que se faz é cassar mandatos. Então, precisa sempre ser muito bem debatido. Não pode o Executivo cassar mandatos, mas não pode, também, o Judiciário", afirmou.

Ele ainda respondeu ao ministro Celso de Mello, que afirmou nesta semana que um descumprimento de decisão do STF é intolerável. Maia chegou a citar o fato de Mello estar "combalido pela sua situação de saúde". O ministro se recuperava de uma forte gripe.

"Não considero que ele tenha se referido a mim, até porque ele não citou o meu nome. E não acho que ele queira intimidar o Parlamento."

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