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Relatório paralelo de 2 páginas é aprovado

Por Erich Decat BRASÍLIA, DF, 18 de dezembro (Folhapress) - Após oito meses, integrantes da CPI do Cachoeira aprovaram hoje um relatório de apenas duas páginas do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), que não prevê o indiciamento de suspeitos de participare

Da Redação

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Publicado em 18.12.2012, 16:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:25
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Por Erich Decat

BRASÍLIA, DF, 18 de dezembro (Folhapress) - Após oito meses, integrantes da CPI do Cachoeira aprovaram hoje um relatório de apenas duas páginas do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), que não prevê o indiciamento de suspeitos de participarem do suposto esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal.

A CPI foi criada em abril deste ano para investigar as informações obtidas pela PF, por meio das operações Vegas e Monte Carlo sobre jogos de azar, que indicam o envolvimento de agentes públicos e privados com o empresário Carlinhos Cachoeira.

O relatório de Pitiman recebeu o apoio de 21 parlamentares contra sete. O texto do peemedebista, na prática, prevê apenas que as informações levantadas pela CPI sejam compartilhadas com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

O envio do material levantado pela comissão aos órgãos de investigação já tinha sido aprovado no início da sessão após sugestão do relator, Odair Cunha (PT-MG). O relatório proposto por Cunha foi rejeitado antes da análise do texto proposto por Pitiman por 18 votos contra e 16 a favor.

Antes da leitura do novo relatório do peemedebista, alguns integrantes da CPI ironizaram o documento de apenas duas páginas.

"Duvido que ele tenha coragem de ler um relatório desses. É uma piada", disse o deputado Silvio Costa (PTB-PE).

"Esse voto em separado padece de total eficácia e razão da sua existência. Já foi aprovado o compartilhamento", disse o senador Pedro Taques (PDT-MT).

"Em plena festa natalina, esse relatório é uma presepada", afirmou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

Pitiman defendeu seu relatório. "Terei a consciência tranquila que não absolvi culpados e, em condições ainda piores, não condenei inocentes, pois os documentos aqui colhidos e os indícios que apareceram têm muito ainda a ser checados e terão desdobramentos", disse.

O relatório também previa um acompanhamento das investigações por dois senadores e três deputados após o término da CPMI. A sugestão, no entanto, foi excluída.

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