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Novo prefeito de Niterói vai administrar quarta economia do Estado

SÃO PAULO, SP, 27 de outubro (Folhapress) - Antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, Niterói terá os candidatos Rodrigo Neves (PT) e Felipe (PDT), ambos deputados estaduais, na disputa pela prefeitura no segundo turno das eleições amanhã. As informa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.10.2012, 11:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:34
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SÃO PAULO, SP, 27 de outubro (Folhapress) - Antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, Niterói terá os candidatos Rodrigo Neves (PT) e Felipe (PDT), ambos deputados estaduais, na disputa pela prefeitura no segundo turno das eleições amanhã. As informações são da Agência Brasil.

Neves, que integra uma coligação de dez partidos, foi o mais votado no primeiro turno, com 105,8 mil votos (39,35%). Felipe Peixoto é formado em direito e foi vereador por três mandatos. Elegeu-se deputado estadual em 2010 e chegou a assumir a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Rio, entre 2011 e 2012.

Neves teve seu primeiro cargo eletivo em 1997, quando assumiu como suplente da Câmara Municipal de Niterói. Nas eleições de 2000 e 2004, foi reeleito vereador. Em 2006 e 2010, foi eleito deputado estadual. Já assumiu as secretarias municipais de Integração e Cidadania e de Desenvolvimento Econômico, além da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.

Com um Produto Interno Bruto de R$ 10,8 bilhões, a cidade é a 41ª maior economia municipal do Brasil e a quarta do Estado do Rio.

Niterói tem 382 mil eleitores e é conhecida pela menor incidência de pobreza do Estado (12%), atrás apenas de Volta Redonda. No entanto, enfrenta problemas comuns a cidades fluminenses, como a favelização e as moradias em áreas de risco. Em abril de 2010, chuvas deixaram dezenas de mortos e desabrigados, por causa de deslizamentos de encostas.

Apoiado por nove partidos, Felipe recebeu 88,7 mil votos (32,96%) na primeira etapa do pleito e ficou com a segunda posição. Dos 382 mil eleitores de Niterói, 66 mil (17,27%) não compareceram no primeiro turno e 47 mil (12,32% dos eleitores) votaram em branco ou nulo.

Ou seja, apenas 70,4% dos eleitores da cidade votaram em um dos cinco candidatos no município. O terceiro colocado na disputa, Flavio Serafini (PSOL), recebeu uma votação expressiva (49,5 mil votos, ou seja, 18,4%), mas decidiu ficar neutro neste segundo turno.

O quarto colocado, Sérgio Zveiter (PSD), que recebeu 23,7 mil votos (8,8%), resolveu apoiar a candidatura petista.

São Gonçalo

No segundo maior colégio eleitoral do Rio de Janeiro, 665 mil eleitores vão decidir entre o advogado Adolfo Konder (PDT) e o deputado federal Neilton Mulim (PR) neste segundo turno das eleições para a prefeitura. Konder, apoiado por dez partidos políticos, obteve a maior quantidade de votos no primeiro turno das eleições: 192,7 mil ou 41,65%.

Liderando uma coligação de cinco partidos, Mulim ficou com a segunda vaga para o turno decisivo das eleições, ao receber 116,7 mil votos (25,22%). Mais de 121 mil eleitores (18,27%) não compareceram para votar no primeiro turno e 81 mil (12,18% do eleitorado) votaram em branco ou nulo.

Neilton Mulim é professor e já foi vereador por três mandatos. Eleito deputado federal em 2006, está em seu segundo mandato. Entre os cargos políticos já assumidos por ele, estão o de secretário municipal de Desenvolvimento de São Gonçalo e o de secretário estadual da Infância e da Juventude do Rio.

Adolfo Konder é advogado, com especialização em gestão e teoria política. Nos últimos oito anos, foi secretário municipal de Desenvolvimento Social e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, além de ter sido chefe de gabinete da prefeitura. Em 2010, se candidatou a deputado federal, mas não foi eleito.

São Gonçalo desmembrou-se de Niterói em 1890 e foi elevado à categoria de cidade em 1922. O município tem um PIB de R$ 9,6 bilhões, concentrado basicamente no setor de serviços, ocupando o 46º lugar no ranking das economias municipais do país e o quinto lugar no estado, de acordo com dados de 2009 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar de ter uma economia parecida com a de Niterói, São Gonçalo apresenta problemas sociais maiores do que os do município vizinho. A incidência de pobreza, por exemplo, é pelo menos três vezes maior do que a de Niterói, segundo o IBGE.

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