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Para Gurgel, julgamento é "marco histórico"

BRASÍLIA, DF, 20 de setembro (Folhapress) - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) "é um marco na história do país" e terá repercussão nas práticas dos políticos. Seg

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2012, 20:56:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:08
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BRASÍLIA, DF, 20 de setembro (Folhapress) - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) "é um marco na história do país" e terá repercussão nas práticas dos políticos.

Segundo Gurgel, "é inadmissível" que a corrupção ainda esteja presente na democracia brasileira.

"Se o resultado for aquele que o Ministério Público espera, não tenho dúvida que ele repercutirá. Certas práticas, infelizmente muito frequentes na política brasileira, tendem pelo menos a ser reduzidas ou pelo menos a despertar uma preocupação e um temor maior na parcela de pessoas que realizam frequentemente essas práticas", disse.

Para Gurgel, não é possível ter tolerância com a corrupção. "É preciso parar, é inadmissível que esse tipo de prática persista. Se nós temos aqui um juízo condenatório dos réus, temos de certa forma um juízo condenatório desse tipo de prática, e aquele alerta de que quem proceder desta forma poderá ter o mesmo destino que o Ministério Público entende devem ter os réus desta ação penal."

O julgamento do mensalão já dura um mês e meio e ainda não há previsão para acabar. Até agora, foram condenados 10 dos 37 réus e inocentados outros três.

Os ministros do STF começaram nesta semana a discutir a denúncia contra o chamado núcleo político. Sobre a acusação de corrupção passiva, o relator, Joaquim Barbosa, pediu a condenação de 12 réus ligados ao PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB.

Ele disse não ter dúvidas de que existiu a compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula. Hoje, o revisor do caso, Ricardo Lewandowski, começou seu voto e abriu divergências em relação aos réus do PP.

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