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Haddad critica uso da religião na política

Por Luiza Bandeira SÃO PAULO, SP, 17 de setembro (Folhapress) - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou hoje a "instrumentalização da religião". A manifestação ocorreu um dia após padres católicos lerem durante missas not

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.09.2012, 16:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:17
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Por Luiza Bandeira

SÃO PAULO, SP, 17 de setembro (Folhapress) - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou hoje a "instrumentalização da religião".

A manifestação ocorreu um dia após padres católicos lerem durante missas nota da Arquidiocese de São Paulo criticando a campanha de Celso Russomanno (PRB) e a "manipulação política da religião".

"Acho um equívoco a instrumentalização da religião na política. O Estado tem que se manter laico e em função disso defender a liberdade religiosa e combater a intolerância", disse o petista.

O candidato visitou hoje à tarde a Ceagesp. Ele defendeu a revitalização do centro, sem mudança do local.

Ontem, a Arquidiocese de São Paulo determinou a padres de suas 300 igrejas que lessem durante as missas artigo do cardeal arcebispo dom Odilo Scherer --maior autoridade católica da cidade-- com críticas à campanha de Russomanno.

Russomanno é apoiado pela Universal, que é ligada ao PRB e tem divergências doutrinárias com os católicos.

A nota da Igreja Católica é uma investida contra um texto escrito por Marcos Pereira, bispo licenciado da Universal, presidente do PRB e chefe da campanha de Russomanno. O texto de Pereira foi publicado em 2011, mas recentemente voltou a circular nas redes sociais.

Nesse texto, Pereira liga a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado "kit gay". O material, que foi idealizado na gestão de Haddad no Ministério da Educação, visava combater a homofobia nas escolas, mas foi suspenso pela Presidência após críticas da comunidade evangélica.

O texto de Pereira já havia motivado uma nota assinada pela assessoria da Arquidiocese durante a semana. Ontem, a igreja reforçou a mensagem ao determinar que o novo texto, assinado pelo próprio d. Odilo, fosse lido em todas as cerimônias.

A Arquidiocese estima que 600 mil católicos participem das missas aos domingos.

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