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‘Foi aquilo mesmo que já sabíamosÂ’, diz Ana de Hollanda

Instável no cargo desde a nomeação, em janeiro do ano passado, Ana de Hollanda deixou seu gabinete às 14h45 desta terça-feira para um encontro dali a quinze minutos com a presidente Dilma Rousseff já sabendo que seria demitida. Ela suspeitava da demiss

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.09.2012, 12:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:33
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Instável no cargo desde a nomeação, em janeiro do ano passado, Ana de Hollanda deixou seu gabinete às 14h45 desta terça-feira para um encontro dali a quinze minutos com a presidente Dilma Rousseff já sabendo que seria demitida. Ela suspeitava da demissão desde a noite anterior, sem que tivesse sido comunicada de nada por Dilma ou por seus assessores. Sabia até quem seria sua substituta, a senadora Marta Suplicy, do PT.

Com o celular desligado, Ana foi sozinha ao Palácio do Planalto, em silêncio, concentrada na leitura. Esperou a presidente Dilma por dez minutos, ouviu-a por mais vinte, despediu-se e tomou, pela última vez em missão, o Mégane Renault preto, de placa verde e amarela, carro oficial que a partir desta quinta-feira servirá à sua substituta. A placa será a mesma e não haverá nem necessidade de troca de gênero: "ministra da Cultura".

Na volta, no percurso de pouco mais de cinco minutos entre o Palácio do Planalto e seu ministério, e agora com o telefone ligado, Ana atendeu a algumas chamadas telefônicas. Muito abatida, tentava tranquilizar quem estava do outro lado da linha: "Está tudo bem, foi aquilo mesmo que já sabíamos desde ontem. Agora vou descansar", disse Ana. Depois, subiu direto para o gabinete, onde se reuniu por mais de duas horas com sua equipe. Às 18h30, um funcionário desceu até a garagem com uma mala marrom de rodinhas de tamanho médio e a colocou no carro oficial.

Ao contrário da maioria de seus colegas, que caíram em meio a escândalos de corrupção, a ministra sai de cena por um acerto com o PT, para acomodar Marta Suplicy. Após muita resistência, Marta aceitou os apelos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ingressar na campanha do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. E o posto no ministério de Dilma entrou na negociação.

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Com informações de veja.abril.com.br

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