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Para defesa de Dirceu, Gurgel assume não ter provas contra o réu

Por Flávio Ferreira BRASÍLIA, DF, 1 de setembro (Folhapress) - A defesa do ex-ministro petista e réu do mensalão José Dirceu criticou a afirmação do procurador-geral da República Roberto Gurgel de que o STF (Supremo Tribunal Federal) "está no caminho

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.09.2012, 13:23:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:59
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Por Flávio Ferreira

BRASÍLIA, DF, 1 de setembro (Folhapress) - A defesa do ex-ministro petista e réu do mensalão José Dirceu criticou a afirmação do procurador-geral da República Roberto Gurgel de que o STF (Supremo Tribunal Federal) "está no caminho certo" para condenar Dirceu, que é acusado de ser o "chefe da quadrilha" que supostamente comprou apoio de congressistas.

Ontem Gurgel disse que os votos expostos até agora pelos ministros do STF representam uma "guinada", pois permitem a aceitação de "provas mais tênues" para punir acusados de crimes contra a administração pública.

Supremo está no caminho para condenar Dirceu por mensalão, diz Gurgel

Segundo o advogado do ex-ministro, José Luis Oliveira Lima, "mais uma vez o procurador-geral da República assume a inexistência de provas contra o ex-ministro José Dirceu. É constrangedor deparar com uma declaração do chefe do Ministério Publico Federal pedindo a condenação com base em "provas tênues". Não é isso que se espera do Parquet federal."

"A condenação sem provas, desrespeita o devido processo legal, o contraditório, a carta magna. Condenar sem provas, não reflete a história do Supremo Tribunal Federal", completou o advogado de Dirceu.

Julgamento

O julgamento do mensalão entra na semana que vem no segundo mês, com 17 sessões. Até agora, o STF julgou só a primeira parte da denúncia, relativa a desvios de recursos públicos do Banco do Brasil e da Câmara. O esquema de compra de apoio parlamentar no primeiro governo Lula não foi analisado, apesar de teses que poderão ser utilizadas futuramente já terem começado a ser discutidas.

Cinco réus já foram condenados por crimes como corrupção passiva e ativa, peculato e lavagem de dinheiro: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, o empresário Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.

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